quarta-feira, 30 de julho de 2008

TEMPORARIAMENTE FORA DO AR

Amigos,

Ultimamente ando envolvido com diversas situações pessoais que têm me impossibilitado em dedicar mais de meu tempo a este Blog.

Porém, o FLAnalisando NÃO FOI CANCELADO!

Assim que possível, retornarei a comentar os jogos e o dia-a-dia do Mengão.


Grato pela compreensão.


SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Agora estamos magrinhos

Se o Flamengo tinha conseguido acumular uma boa "gordura" pra queimar no restante desse Brasileirão, a dieta das últimas rodadas foi muito eficiente.
Com uma vantagem de 5 pontos sobre o vice-líder Cruzeiro, que ainda possuíamos até a última quarta-feira, estacionamos em 26 pontos e assistimos os adversários encostarem.
Com duas derrotas seguidas por 1 x 0 o Flamengo deixou de conquistar 6 pontos que podem fazer falta lá na reta final.
Apesar disso, surpreendentemente, até nas rodadas em que amargamos derrotas a sorte mostra estar do nosso lado. Foi assim quando perdemos para o São Paulo, pois o Cruzeiro também perdeu, para o Palmeiras. Foi assim na derrota para o Coritiba, quando o Grêmio empatou com o Sport. E foi assim ontem também, quando Cruzeiro e Grêmio, segundo e terceiro colocados até então, tiveram que se enfrentar. Como o Grêmio venceu o jogo, foi a 25 pontos, assumiu a segunda colocação e garantiu por mais alguns dias o alto da tabela para o Mais Querido, independente dos resultados restantes.

O primeiro tempo do jogo contra o Vitória, ontem no Maracanã, foi daqueles pra esquecer que assistimos. Dois times que nada criavam e que pouco se arriscavam para tentar abrir o marcador.
Prova disso é que o primeiro lance de perigo do jogo só foi acontecer aos 12 minutos, em cabeçada do atacante baiano Dinei.
Antes disso, nada além de algumas jogadas sem conclusão e 4 lances paralisados no ataque do Flamengo por impedimento.
Aos 20 minutos, Jonatas faz excelente jogada pela esquerda e deixa dois adversários para trás. Ele toca pra Souza, que tenta inverter o lance e erra o passe para Leo Moura. Nesse momento começam a ecoar os gritos de "Obina, Obina".
Durante toda a primeira etapa o jogo é muito equilibrado e os dois times continuam se segurando muito e mostrando pouco futebol.
Percebendo que algo estava errado na postura do Mengão, Caio Jr manda Erick Flores pro aquecimento já aos 26 minutos. Aos 30, Cristian deixa o campo para a entrada do garoto.
4 minutos depois, o primeiro chute a gol do Flamengo no jogo. Erick lança Fábio Luciano na esquerda. O capitão domina, espera e como não encontra ninguém livre, resolve chutar pro gol. A bola passa acima da meta de Viafra.
A partir daí o Mengo começa a chegar. Aos 36, Tardelli leva sozinho pela esquerda, passa pelo marcador, entra na área e chuta pra fora, à direita do goleiro.
Com 40 minutos de jogo já disputados, os goleiros são os que menos trabalharam. Viafra quase não participa do jogo e Bruno se limita a interceptar algumas tentativas de lançamento do ataque baiano. Praticamente todas as tentativas de ataque de Flamengo e Vitória acabam nos pés dos zagueiros adversários. Por consequência disso, a zaga é o melhor setor de ambos os times.
Aos 46 o juiz apita o fim do primeiro tempo e o Fla sai de campo vaiado, pela primeira vez nesse Brasileirão.
No intervalo, a segunda alteração do Flamengo: Sai Souza, entra Eder.
E parece que houve um sermão daqueles no vestiário, pois o time voltou outro.



(Continua...)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

E infelizmente chegou "A Hora do Pesadelo"


Vestidos com o novo uniforme lançado ontem pela Nike, os jogadores do Flamengo pareciam verdadeiros covers do personagem Freddie Krugger, protagonista da série de filmes "Hora do Pesadelo", exibidos exaustivamente nos anos 80 e 90.
A camisa com listras finas e detalhes em amarelo destoa totalmente de todos os uniformes usados pelo Fla nos últimos anos. Deve haver quem tenha gostado...
Mesmo com a novidade no vestuário, a noite de ontem não foi das melhores pra ninguém no time do Flamengo.
Depois da saída de Marcinho, vendido para o Al Jazeera, dos Emirados Árabes, a equipe precisava mostrar que, mesmo sem seu artilheiro, era capaz de manter o excelente aproveitamento que conquistou no Brasileirão 2008.
Os 5 pontos de vantagem sobre o vice-líder Cruzeiro, ainda computados no início da rodada, poderiam ter sido mantidos com uma vitória simples. Mas o Flamengo não só deixou escapar essa vantagem na tabela como também a invencibilidade em jogos fora de casa.
Mesmo errando muitos passes, principalmente no meio-de-campo, o time de Caio Jr tentou manter a postura ofensiva durante os 90 minutos em Curitiba, mas levou azar num lance isolado e saiu com a derrota para o Coxa.

Com vários desfalques na base da equipe (Kleberson e Toró machucados, Marcinho e Renato Augusto negociados) cabia a Jonatas e Ibson a função de armar as jogadas. Jailton e Cristian faziam a contenção e Souza e Tardelli formavam a dupla de ataque, responsável pelo primeiro combate, ainda no campo do Coritiba.
Nos primeiros 15 minutos de jogo o Flamengo dominava a equipe paranaense, jogando mais em seu campo de ataque e com marcação mais adiantada.
Até que, após cobrança de lateral pela direita do ataque, o zagueiro Rodrigo Mancha experimentou de fora da área. No meio do caminho a bola desviou em Fábio Luciano, que ainda tentou se esquivar, e enganou Bruno, entrando no canto direito quando o goleiro do Fla saía para fazer a defesa na esquerda. Aos 18 minutos de jogo, Coritiba 1 x 0 Flamengo.
O Mengão só assustou aos 25. Em jogada muito semelhante ao terceiro gol do jogo contra o Vasco, Juan tabelou com Cristian pela esquerda e o volante chutou, buscando o ângulo esquerdo do goleiro Edson Bastos. Dessa vez, a bola foi direto pra fora.
Cristian, aliás, estava irreconhecível em campo. Errando muitos passes e dando botinadas em todo mundo, estava longe de lembrar aquele Cristian de 2007, titular absoluto. Vale lembrar que o gol do Coritiba nasceu de uma cobrança de falta, cometida por ele.
Como as jogadas do Flamengo não se concretizavam em finalizações, só o Coritiba chegava, geralmente nos contra-ataques.
Aos 28, Hugo recebeu na meia-lua, driblou Fábio Luciano e chutou, no meio do gol, para defesa tranquila de Bruno.
Logo depois, aos 30, Keirrison levou pela esquerda, tocou pra Carlinhos Paraíba e recebeu na frente. Já sem ângulo, o atacante tentou o gol, obrigando Bruno a jogar para a linha-de-fundo.
Aos 34, Ibson lançou Juan, que foi à linha-de-fundo e cruzou para cabeçada de Souza, à esquerda do gol.
O último lance de perigo do primeiro tempo também foi do Fla, aos 44. Em cobrança de falta ensaiada, Cristian lançou Juan, que invadiu e cruzou rasteiro, para trás. Jaílton, que havia passado da linha da bola, tentou tocar de letra e jogou pra fora.
No intervalo, era claro o desânimo dos jogadores do Flamengo pelo pouco criado na primeira etapa.
A postura dos dois times no segundo tempo não mudou muito.
O Flamengo buscava incessantemente o ataque, ainda sem acertar muito no seu meio-de-campo. Já o Coxa só queria saber de se defender, criando um verdadeiro ferrolho na frente da área de Edson Bastos, e garantir o resultado.
Aos 6 minutos o Flamengo tentou o empate de maneira não muito comum. Após falta sofrida na entrada da área adversária, Bruno se apresentou para a cobrança e jogou por cima do gol.
A resposta do Coritiba veio aos 11, com Carlinhos Paraíba também cobrando falta por cima do gol de Bruno.
Enxergando a nítida deficiência na ligação meio-ataque, Caio Jr fez sua primeira substituição aos 13 minutos. Sacou Diego Tardelli, que nada produziu durante os 60 minutos que esteve em campo, e colocou Obina.
Com outra cobrança de falta, aos 19 minutos, Cristian chutou de longe, direto pela esquerda da meta coritibana.
A segunda alteração na equipe rubro-negra veio aos 21 minutos, de maneira forçada. Após afastar o perigo na zaga, Ronaldo Angelim sentiu a coxa e pediu pra sair. Caio Jr, que já havia chamado Maxi para entrar, acabou atendendo a solicitação e colocou em campo o zagueiro Dininho.
Maxi acabou entrando no jogo aos 25, no lugar de Souza.
Aos 27, Carlinhos Paraíba invadiu pela esquerda e chutou cruzado, por cima do gol de Bruno.
Nada dava certo nas jogadas do Flamengo. Desperdiçando muitos lances de ataque, as chances rubro-negras se resumiam às jogadas de bola parada.
Em mais uma cobrança de falta, aos 33 minutos, Ibson desperdiçou a chance, com a bola mais uma vez sendo chutada por cima.
Aos 37, a melhor chance do Mengão na partida. Jonatas trouxe a bola até a entrada da área e tentou o passe duas vezes. A bola sobrou livre para Obina que, de perna esquerda, fuzilou Edson Bastos. O goleiro estava atento ao lance e fez ótima defesa, espalmando para escanteio.
No lance seguinte Leo Moura tabelou com Maxi na ponta direita e cruzou para Ibson cabecear fraco, facilitando a defesa do goleiro.
Daí pra frente, a pressão rubro-negra não gerou mais nenhum perigo ao gol do Coxa e o árbitro José Henrique de Carvalho apitou o fim do jogo, com a torcida alvi-verde aclamando seu goleiro, merecidamente.

E o estádio Couto Pereira foi o palco da primeira derrota rubro-negra no Brasileiro 2008, jogando fora do Maraca.
Pelo visto, o novo uniforme, além de feio, dá azar.
Mesmo jogando melhor e se impondo perante o adversário durante todo o jogo, o time de Caio Jr não conseguiu traduzir o domínio em gols, o que prova, mais uma vez, a deficiência do ataque "titular" do Flamengo.
Como se não bastasse a derrota, Juan levou o terceiro amarelo e está fora do jogo de domingo, contra o Vitória-BA, às 18:10, no Maracanã.
Daqui pra frente o Mais Querido volta a se preocupar com os adversários, que ainda são vistos pelo retrovisor, porém, um pouco mais próximos.
Sem descuidar, e fazendo nossa parte, ainda tá fácil manter a ponta e ser campeão.

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Clássico dos Milhões... De rubro-negros felizes!


Foi com futebol de campeão que o Mengão se apresentou para sua torcida ontem no Maracanã. O pobre-coitado da vez foi o Fiasco da Gama, nosso ex-eterno vice.
Demonstrando superioridade absoluta sobre o adversário durante todos os 90 minutos de jogo, o Flamengo se distanciou ainda mais dos seus adversários na corrida pelo título de Campeão Brasileiro.
Nas tribunas, uma cena antes impensável para qualquer pessoa que conhece a rivalidade entre as duas instituições e suas torcidas: Presidentes dos dois clubes, Marcio Braga e Roberto Dinamite, assistiam juntos, lado a lado, a partida que se realizou na noite de ontem.
Azar de Dinamite, que deve ter sofrido com as gozações, ainda que brandas, do presidente do Clube Mais Querido do Brasil.

Apesar do domínio rubro-negro, o primeiro a tentar o gol foi Edmundo, em cobrança de falta, aos 2 minutos de jogo. Como bola parada não é o forte dele, a cobrança foi mal executada e a bola foi parar nas mãos de Bruno, no meio do gol.
Aos 7, Ibson recebeu no meio de campo, dominou, olhou e fez um lançamento primoroso para Juan, que recebeu na esquerda, nas costas da zaga, e invadiu a área. Com Juan já na linha de fundo, Wágner Diniz chegou atropelando e o árbitro Djalma Beltrami apontou a penalidade máxima, sem pestanejar. Ibson partiu pra cobrança e abriu o placar. Bola no canto esquerdo, Tiago no canto direito e Mengão 1 x 0 Vasco.
Com amplo domínio na posse de bola, o Flamengo envolvia o meio-de-campo vascaíno, não deixando que os cruzmaltinos tomassem qualquer iniciativa e limitando as jogadas de ataque do adversário a lances de bola parada.
O próprio Flamengo também não arriscava muito e as jogadas que chegavam à área de Tiago, acabavam sem um finalização. Como no lance em Souza lançou Marcinho na direita, aos 11 minutos, e o camissa 22 correu, sem conseguir alcançar a bola.
O Vasco até tentou chegar, primeiro aos 12 minutos, com Edmundo, em posição irregular. Depois, aos 14 e aos 22 em chutes de Wágner Diniz e Edmundo. Todos sem muito perigo.
Aos 28 da primeira etapa, o Vasco sofreu o segundo golpe. Cristian cobrou falta na intermediária, levantando a bola na área vascaína. Quando a bola já chegava às mãos do goleiro Tiago, o zagueiro Eduardo Luiz cortou mal, para trás, encobrindo seu próprio goleiro. Antes de entrar, a bola sobrou livre para Fábio Luciano se atirar e marcar o segundo do Mengão.
Aos 41, mais um chute sem perigo do ataque vascaíno, com Jean.
Antes do fim do primeiro tempo, a única notícia ruim daquela noite. Leonardo Moura sentiu a coxa direita e teve que deixar o campo, dando lugar a Luizinho.
No intervalo, o Vasco também mexeu. Saiu o veterano Beto e entrou Vinicius. Apesar de esboçar uma melhora, o Vasco ainda não conseguia se organizar em campo e o Flamengo voltou para o segundo tempo assim como começou o primeiro: dominando o jogo.
Já com um minuto de jogo a primeira chance real de gol para o Vasco. Leandro Amaral invadiu, Jean recebeu e tocou de primeira, na saída Bruno. Demonstrando reflexo apuradíssimo, o goleiro tocou na bola com o pé direito, salvando o Rubro-Negro.
Aos 12 foi a vez de Leandro Amaral assustar, em cobrança de falta. Bruno fez golpe de vista e ela saiu, rente à trave esquerda.
Mas aos 19 minutos veio o tiro de misericórdia. Juan invadiu a área pela esquerda e voltou a jogada para Cristian. O volante ajeitou e mandou um balaço de perna direita, no ângulo de Tiago, que mal viu a bola entrar. Era o terceiro do Flamengo e o gol mais bonito do jogo.
Com a Nação em festa, os torcedores vascaínos se degladiavam nas arquibancadas, transbordando raiva e impaciência com seu time. Brigas e confusões eram vistas constantemente no meio da torcida dos cruzmaltinos.
Até que eles tentaram chegar...
Aos 19 minutos, em mais uma cobrança de falta, Vinícius obrigou Bruno a se esticar e colocar a bola para escanteio.
Aos 35, outro grande susto. Leandro Amaral veio trazendo, a zaga interceptou um passe, a bola sobrou novamente para ele, que na frente da área, fuzilou o gol de Bruno. O chute explodiu na trave e a torcida rubro-negra apenas continuou aos gritos de "Créu" que já ecoavam no Maracanã.
Com o jogo já totalmente dominado e o resultado garantido, o Fla amoleceu no finalzinho e permitiu o gol de honra vascaíno.
De tanto insistir, aos 39 minutos o time luso-brasileiro chegou novamente ao ataque, com tabela entre Jean e Edmundo. Este tocou para Alex Teixeira invadir pela direita e bater cruzado, sem chances para Bruno.
Antes do fim da partida, quase o 4º do Mengão.
Obina cruzou da direita e Souza, que recebeu meio desengonçado, ajeitou a bola para cima e esboçou uma meia bicicleta. A bola ia entrando no canto direito do gol de Tiago, mas a zaga do Vasco cortou, em cima da linha.

O Flamengo agora segue com 26 pontos, cinco a frente do segundo colocado, Cruzeiro.
Quinta-feira, às 20:30, tem o Coritiba, lá no Couto Pereira. Mais uma oportunidade pra mantermos a invencibilidade fora de casa.

SRN! Rumo ao Hexa!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Quando a retranca dá certo


Que sufoco!
"Sufoco" é a palavra que define bem o que foi o jogo de ontem no Mineirão, contra o Atlético MG.
Bem no ataque por apenas 30 minutos de jogo, o Flamengo sofreu uma pressão gigantesca no restante da partida e, por pouco, não entregou de bandeja para o Galo uma vitória que parecia fácil até a metade do primeiro tempo.
Com a ausência de Renato Augusto, que foi negociado terça-feira com o Bayer Leverkusen, e sem poder contar com Leonardo Moura e Cristian, suspensos, Caio Jr sofreu para conseguir segurar o ataque mineiro, principalmente nos últimos 45 minutos.

Nos primeiros minutos de jogo o Atlético só correu e nada criou, enquanto o Flamengo jogava solto, tabelando na meia e buscando abrir o placar. Sem chegar muito próximo do gol adversário, ambas as equipes se defendiam bem e o Mengão tinha posse de bola um pouco maior.
A primeira oportunidade veio aos 14 minutos. Falta na entrada da área do Galo. Bruno se apresentou pra bater, mas acabou deixando para Juan, que cobrou bem, obrigando Edson a buscar no canto esquerdo do gol.
2 minutos depois, o Fla abriu o placar. Obina recebeu na esquerda e enxergou Marcinho livre na direita, nas costas da zaga. Em posição legal, nosso artilheiro recebeu, invadiu a área, deu um drible desconcertante em Amaral e bateu forte, de esquerda, vencendo o goleiro e saindo pro abraço. Foi o sétimo gol de Marcinho na competição.
Depois do golpe o Atlético acordou. E num contra-ataque muito rápido, Danilinho recebeu na direita e bateu cruzado. A bola cruzou na frente do gol e Jailton se atirou, quase fazendo contra, mas conseguindo desviar para fora.
Apesar da pressão da torcida adversária, o Flamengo não se intimidou e respondeu rapidamente. Luizinho tocou pra Kleberson, que cruzou no pé de Juan. Mas o lateral chutou de direita, para fora.
O Flamengo se defendia muito bem, mas aos 25 minutos a Nação ficou preocupada. Falta na entrada da área do Fla. Na cobrança, o sérvio Petkovic. Aquele, do gol de 2001. Pet bateu e a bola voou em direção ao ângulo direito de Bruno, que se atirou e viu a bola sair, rente à trave. Foi só um susto.
Já no primeiro tempo, a primeira mudança no time do Atlético. Saiu Amaral e entrou o meia Castillo. E na primeira jogada, o boliviano já deu trabalho. Depois de tabelar com Renan, Castillo recebeu sozinho, na cara do gol. Bruno saiu fechando o ângulo e obrigou o atacante a chutar cruzado, mas o chute saiu tão torto que a própria torcida atleticana vaiou.
No finzinho do primeiro tempo, quase o segundo do Fla. Após cobrança de falta, Edson afastou parcialmente o perigo. A bola sobrou na cabeça de Kleberson, que ajeitou para Fábio Luciano, também de cabeça, encobrir o goleiro. Edson não conseguiu voltar a tempo, mas a bola saiu à esquerda do gol, livrando o Galo de levar o segundo.
Com o apito do juiz, parecia que os jogadores do Flamengo não queriam mais jogar. Tentando o ataque pouquíssimas vezes no segundo tempo, o time rubro-negro apenas assistia os avantes do Atlético imporem o ritmo do jogo. E foram 45 minutos de "ataque contra defesa".
Já aos 3 minutos, Caio Jr foi obrigado a mexer no time. Toró voltou a sentir a coxa esquerda e deu lugar ao jovem volante Airton. Dessa forma, o Fla ficou mais retrancado, coisa que não é normal na história recente do Mais Querido. Só que a competência defensiva do Flamengo foi o diferencial para que o Galo não conseguisse virar o jogo.
Aos 10 minutos, Vinicius cobrou falta na esquerda. Com um chute violento e bem direcionado, o zagueiro obrigou Bruno a se esticar e espalmar para fora.
Aos 13 foi a vez de Danilinho assustar. O atacante mineiro entrou driblando 3 defensores rubro-negros e chutou de direita, muito próximo do gol de Bruno.
Aos 15 minutos, na sua segunda substituição, Caio Jr sacou Jonatas para a entrada de Erick Flores, com a camisa 36. Jonatas, que até aquele momento era um dos melhores da partida, deixa o campo contrariado.
Em seu primeiro lance, o menino Erick, de 17 anos, entortou 2 adversários e invadiu pela esquerda. O cruzamento de canhota buscava Obina, mas acabou não tendo resultado e saindo pela linha de fundo. Mesmo assim, a satisfação de Caio Jr pela primeira jogada do menino promovido das divisões de base foi notável.
A pressão do Galo continuou e aos 17, numa bola alçada na área de Bruno, Castillo errou a cabeçada. No rebote, a bola sobrou para Renan bater forte e cruzado, forçando Bruno a mais uma defesa importante.
Aos 31 o esforço do Atlético foi recompensado. Após um bate-rebate na área, a bola sobrou para o zagueiro Marcos, já caído, empurrar para o fundo do gol.
Era um empate que já parecia certo, já que naquele momento do jogo o Flamengo havia abdicado do ataque. E a Nação passou a torcer apenas para que não ocorresse uma virada.
Para atrapalhar mais ainda, Caio Jr se viu obrigado a mexer no time mais uma vez, já que Kleberson sentiu a coxa direita. Deixando claro que sua intenção era apenas segurar o empate, o técnico rubro-negro colocou mais um zagueiro, Dininho, passando a jogar num 5-3-2, extremamente fechado.
Ainda houve uma esperança de vitória quando Marcinho recebeu livre na direita, aos 34 minutos e chutou para defesa de Edson. Na sobra, Obina, de frente para o gol, isolou a bola de forma bisonha.
Marcinho e Obina, já cansados, não produziam nada na frente. Erick Flores tentava puxar alguns contra-ataques, mas sem a atividade dos atacantes, a maior parte dos lances acabava ficando nos pés da defesa do Galo.
Aos 35 minutos, novo bate-rebate na área. Na sobra, Petkovic bateu rasteiro e bola saiu à direita do gol de Bruno.
Aos 41, o maior susto de todos. Serginho pegou na direita e bateu de fora da área. A bola foi caindo e acertou o pé da trave direita. Na volta, Elton chutou de esquerda, desperdiçando mais uma chance.
Um minuto depois foi a vez de Raphael Aguiar bater, também de fora da área, saindo à esquerda de Bruno.
Já nos acréscimos, mais um aperto. Aos 46, Renan foi à linha de fundo e cruzou da esquerda pra dentro da pequena área. Castillo chegou desviando e Bruno, mais uma vez, salvou o Fla. De qualquer maneira, o árbitro Paulo Cesar Oliveira já havia apitado o impedimento.
No último segundo, Petkovic ainda tentou mais uma vez. Recebeu de Raphael na esquerda e cruzou, jogando a bola diretamente para a fora.

Era o fim do sufoco. Com o empate o Fla se manteve na liderança isolada, e pelo que foi o jogo, ficou parecendo um resultado excelente.
Para o Galo o sabor foi um pouco mais amargo, já que o time também empatou na rodada passada e segue um pouquinho acima da zona de rebaixamento.

Domingo tem Flamengo x Vasco.
O clássico dos milhões promete. É o primeira da era Dinamite na presidência dos Vices. Portanto, o Fla vai partir com tudo pra dinamitar as pretensões do Bacalhau no campeonato. Se fosse uma final, a vitória rubro-negra era tão certa quanto a equação 2 + 2 = 4.
De qualquer maneira, vamos manter a invencibilidade contra os lusos que já dura mais de um ano, ou exatamente 4 jogos.

SRN! Rumo ao Hexa!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Duas grandes vitórias


Esse eu atrasei de propósito!
Fiz questão de aguardar o resultado da negociação em Portugal para comentar as duas grandes vitórias do Fla nos últimos dias: O passeio sobre o Clube Náutico Capebaribe e o acerto da renovação do empréstimo do nosso meia Ibson, até 2009.
No dia do jogo, o melhor de tudo ainda estaria por vir após os 90 minutos.
Cruzeiro e Grêmio, adversários diretos do Mengão na disputa pela liderança, seriam derrotados por Sport (sábado) e Botafogo (domingo), respectivamente.
Dessa forma, o Mais Querido do Brasil totalizou 22 pontos, abrindo 5 de vantagem sobre ambos os concorrentes e assumindo a 1º colocação de forma mais sisolada do que nunca nesta temporada.
A partida, em si, foi um espetáculo. Tanto por parte dos jogadores, que se empenharam bastante pelo resultado, como por parte da torcida, que não perdoou o tropeço de nosso simpático rival na Libertadores e compareceu ao Maracanã com faixas, bandeiras e cartazes em referência à LDU e a seu atacante Guerrón.
Sem contar a nova música cantada pela organizada Raça Rubro-Negra. Parodiando uma das canções entoadas pela turma da maquiagem, a Nação relembrou o fracasso daquele time "que não faz mal a ninguém" com uma letra que dizia: "Ô tricolor, pode chorar / Libertadores é pra quem tem tradição / A Série C é seu lugar / Eu sou Flamengo, 30 vezes campeão!"

Com bola rolando o Flamengo foi muito bem. Jogando com postura de quem quer ser campeão, o time rubro-negro dominou o jogo do início ao fim. E poderia ter aberto o placar antes dos cinco minutos, mas Obina preferiu cavar um pênalti do que tentar a seu primeiro lance de gol na partida.
Só que não demorou nada pro primeiro gol sair. Após tentativa de Marcinho, a bola sobrou no alto para Léo Moura meter a cabeça nela e encobrir o goleiro Eduardo, abrindo o placar. 11 minutos de jogo, Flamengo 1 x 0 Náutico.
O Timbú pouco chegava ao ataque e com isso o Flamengo manteve o ritmo, buscando o segundo gol ainda no primeiro tempo.
Aos 14, Marcinho desperdiçou boa chance, tendo seu chute interceptado pelo goleiro. Logo depois, tentou de cabeça, novamente sem sucesso.
Já aos 19, a estrela do artilheiro voltou a brilhar. Em jogada de Juan, Marcinho recebeu na entrada da área, cortou o zagueiro e chutou rasteiro, no canto esquerdo de Eduardo. A bola entrou no único espaço onde poderia passar e a Nação vibrou. Fla 2 x 0 Timbú.
A partir daí ficou fácil. Renato Augusto também assustou, em chute de longa distância. O Flamengo administrava bem o ataque, explorando os laterais Leo Moura e Juan, que estavam em noite inspirada. Mas era justamente nas subidas de Juan que o Náutico chegava com mais perigo. Cristian, o único que destoou da atuação geral da equipe, não fez boa partida e deixou muitos espaços na cobertura ao lateral-esquerdo.
Num dos ataques do Náutico, veio o primeiro susto. Cobrança de falta na entrada da área, Bruno deu rebote e Angelim afastou o perigo. Na defesa, a bola atingiu o nariz de Bruno que imediatamente foi ao chão, preocupando a torcida. Felizmente, ficou só no susto mesmo.
Angelim, aliás, também deu suas subidinhas, sendo a defesa suportada por Jailton e pelo estreante Dininho, que parecia já fazer parte do time há muito tempo, tamanho o entrosamento. Seguro nas bolas altas e preciso nos desarmes, Dininho teve excelente atuação no primeiro tempo.
Jailton também jogou muito bem, cobrindo todas as subidas de Leo Moura e apertando os armadores do time pernambucano na intermediária rubro-negra.
E assim, terminou o primeiro tempo.
Com a torcida fazendo festa, o Fla voltou para jogo num ritmo um pouco mais cadenciado, mas sem deixar de procurar o ataque.
Aos 3 minutos, Marcinho recebeu de Renato Augusto e chutou para fora, desperdiçando boa chance.
Aos 7 minutos o Náutico também chegou. O lateral Ruy recebeu na área e Bruno saiu abafando o chute.
Aos 13, bola alçada na área do Fla e Wellington pegou de primeira, obrigando Bruno a fazer mais uma boa defesa.
Um minuto depois foi o Mengão quem chegou, mas desta vez com sucesso. Kleberson recebeu de Marcinho na entrada da área e bateu com efeito. A bola foi no meio do gol, mas Eduardo não conseguiu segurar, engolindo um belo frango. Era o terceiro do Flamengo.
Obina também tentou o seu, após receber passe de Juan, mas desperdiçou, aos 21 minutos.
Com os 3 a 0 no placar, Caio Jr mexeu no time. Tirou Renato Augusto aos 16, Obina aos 25 e Marcinho aos 30 minutos e em seus lugares entraram, respectivamente, Jonatas, Souza e Diego Tardelli.
Mas a partir daí o Flamengo só administrou a posse de bola, com muitos passes para o lado e aproveitando os gritos de "olé" da torcida.
Jonatas até se empolgou e largou um chapéu pra cima de um marcador, sofrendo falta no meio-de-campo.
Até o fim do jogo foi só esperar o tempo passar e enfiar mais 3 pontos no bolso.
Com o resultado, o Flamengo foi a 22 pontos e se isolou na ponta de cima da tabela, abrindo 5 de vantagem sobre os segundos colocados.
O ponto negativo ficou por conta da atuação de Cristian, muito abaixo do nível do restante do time, que levou o terceiro cartão e está fora do jogo contra o Atlético MG, no Mineirão, na próxima quarta-feira. Leo Moura também recebeu o terceiro amarelo devido a ter mostrado uma camisa em homenagem à sua noiva Perlla e à sua filha, na comemoração do primeiro gol. Suspenso, ele também não atua quarta, devendo ser substituído por Luizinho.

Depois da ótima rodada, a semana começou com uma outra notícia excelente para o Mengão: Ibson fica!
Kleber Leite voltou de Portugal com a certeza de que nosso camisa 7 permanece na Gávea, pelo menos, até Junho de 2009.
Se a Nação temia pelo possível desmanche da base por conta da janela de transferências européias, já temos a certeza de que nossos jogadores não partirão assim com tanta facilidade.

SRN! Rumo ao Hexa!

Bem-vindo ao FLAnalisando!

A finalidade principal deste blog é analisar os jogos de futebol profissional do Clube de Regatas do Flamengo, através da visão de um torcedor que se considera muito apaixonado pelo clube.
Outros assuntos relevantes a respeito do Flamengo poderão ser tratados no blog, desde que este que vos escreve esteja suficientemente a par dos acontecimentos, visando reduzir ao mínimo possível as bobagens que aqui possam ser ditas.

O FLAnalisando foi criado em 25/05/2008 e esta data foi escolhida por dois motivos:

1º. Apesar de já ser uma idéia antiga, minha vontade era estrear o blog analisando uma boa vitória, num momento em que o time estivesse atravessando uma fase tranquila e promissora.

2º. Esta é a data do meu aniversário e, dessa forma, não esquecerei a data de aniversário do blog.


Espero que todos os que aqui chegarem, intencionalmente ou por acaso, possam desfrutar de uma leitura agradável, interessante e que expresse sensações e pensamentos compatíveis com a alegria de ser rubro-negro.

Obrigado pela presença!

Saudações Rubro-Negras!


Quem Sou Eu?

Nome: Paulo Roberto Barbosa Jr
Idade: 25 anos
Natural de: Rio de Janeiro - RJ
Residência em: Nilópolis - RJ

Resumo Pessoal:
Flamengo desde antes de nascer, comecei a experimentar verdadeiramente a alegria de ser um rubro-negro apaixonado aos 9 anos de idade, vendo o vovô-garoto Junior Capacete sapecar o Botafogo em pleno Maracanã, na final do Brasileirão de 1992.
Daquele momento em diante não havia mais nada que me fizesse enxergar outras cores que não o vermelho e o preto do nosso manto sagrado.
Devido à minha tenra idade na ocasião, não pude comemorar os títulos conquistados por Zico e cia, mas tive o prazer de vivenciar diversas conquistas, entre as quais destaco o Penta-Vice imposto ao nosso rival íbero-carioca, Vasco da Gama, entre os anos de 1999 e 2006.


Rumo ao Hexa! SRN!


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