segunda-feira, 30 de junho de 2008

Bombonilha? Perdão... Não vi!


Não poderia ter sido melhor!
Aliás, até poderia... Mas foi excelente, assim mesmo!
Obina voltou a ser melhor que Eto'o e o Flamengo assumiu definitivamente a liderança isolada do Brasileirão 2008.
O gramado bem que tentou atrapalhar, mas o ímpeto rubro-negro em busca da vitória falou mais alto e o Fla derrubou um tabu de 22 jogos. Era exatamente esse o número de partidas que sustentava a invencibilidade do Sport em sua casa. Desde o Brasileiro do ano passado, o campeão da Série B de 87 vinha detonando seus adversários na Ilha do Retiro, fato que fez com que o estádio ganhasse a alcunha de "Bombonilha", em alusão à Bombonera argentina.
Outro fator que poderia ser um empecílho para o Flamengo era o retrospecto ruim em jogos fora do Maracanã. Apesar da vitória sobre o Ipatinga, o Fla ainda não havia conseguido esquecer de vez o "medo" de jogar como visitante.
Mas se eles tinham os tabus a seu favor, nós tínhamos Obina, disposto a reconquistar seu lugar no time titular do Flamengo e principalmente, disposto a voltar às graças de todos os torcedores do Rubro-Negro Carioca.

Com Souza suspenso, o Fla entrou em campo jogando no 4-4-2, com Renato Augusto e Ibson fazendo as ligações pelo meio e Obina e Marcinho atuando na frente.
E desde o início o Flamengo deixou bem claro que o objetivo era a vitória, ao contrário do que alguns disseram durante a semana, insinuando que a equipe poderia voltar satisfeita caso conseguisse um empate em Recife.
O Sport até tentou se impor, levando perigo principalmente nas jogadas de Carlinhos Bala e Enílton. Como o Flamengo tentava trabalhar mais a bola no meio e jogar mais pelo chão, o time acabou sendo muito prejudicado pelas péssimas condições do gramado. Buracos, montinhos, desníveis e feixes de areia eram os principais responsáveis pela grande quantidade de passes errados contabilizados pelas duas equipes.
A primeira boa oportunidade de gol do jogo veio dos pés de Ronaldo Angelim, aos 16 minutos. Após cobrança de escanteio, Angelim pegou sobra de Fábio Luciano na entrada da área e chutou de direita, que não é a boa. Sem força suficiente para vencer Magrão, a bola parou na defesa tranquila do goleiro Pernambucano.
O jogo seguiu sem muitas novidades, pois os dois times pouco conseguiam criar. Até que aos 31 minutos Ibson lançou Obina na ponta direita. O baiano passou pelo zagueiro e descolou um belo cruzamento para Juan, que entrava livre do lado esquerdo da área. Mas o lateral cabeceou por cima, rente à trave, desperdiçando a melhor oportunidade do primeiro tempo.
Antes do intervalo, o Fla perdeu mais duas chances: uma com Marcinho, que errou um chute atrapalhado pelo quique inoportuno da bola, e outra com Obina, que cabeceou à esquerda do gol de Magrão.
O Sport também desperdiçou as suas, com Carlinhos Bala chutando para fora e anteriormente com Daniel Paulista, batendo de fora da área para boa defesa de Bruno, em dois tempos.
No intervalo, uma reclamação era unânime: o estado de conservação do campo. Marcinho e Fábio Luciano deixaram clara a sua insatisfação, exaltando as oportunidades criadas e culpando o gramado pelo zero a zero do placar até aquele momento.
Na volta para o segundo tempo o Fla deu uma relaxada em campo e os donos da casa tentaram tomar conta do jogo. Logo no recomeço da partida o lateral-esquerdo Dutra fez boa jogada e bateu de canhota, obrigando Bruno a aparecer bem mais uma vez.
Apesar da postura ofensiva do Sport, foi o Mais Querido que chegou ao primeiro gol do jogo. E de forma surpreendente. Após falta em Renato Augusto, dois jogadores rubro-negros se posicionaram na frente da bola no momento da cobrança, atrapalhando a visão dos adversários em relação ao lance. De maneira ensaiada, a bola foi rolada levemente para Juan, que cruzou para a entrada da área do Sport, buscando a presença de Obina. Atento à jogada, o atacante se antecipou ao marcador e cabeceou no canto direito de Magrão, aos 9 minutos. 1 x 0 para o Flamengo!
Ao contrário do que alguns poderiam imaginar, após o gol o Flamengo não recuou e retomou as ações ofensivas do jogo. Leo Moura teve duas oportunidades, mas ambos os chutes foram para fora, com muito perigo aos 10 minutos e numa tentativa desastrada aos 17.
O Sport também não se acuou. Partiu pra cima em busca do empate e chegou lá numa bobeada da zaga do Mengão. O meia Francisco Alex partiu com a bola e mesmo cercado por 4 defensores, conseguiu achar espaço para chutar. O deixa-que-eu-deixo na zaga do Flamengo pegou Bruno de surpresa e, para atrapalhar ainda mais, a bola quicou no famoso "montinho-artilheiro", passando por cima do goleiro, que havia se jogado ao chão na tentativa da defesa. A bola acabou morrendo no fundo do gol e a torcida pernambucana foi ao delírio.
Com o empate, a torcida incendiou a Ilha do Retiro, fazendo com que o time do Sport buscasse o segundo gol a qualquer custo. Leandro Machado chegou a assustar com uma cabeçada, aproveitando cruzamento de Luizinho Netto.
Mas a afobação do Sport custou caro.
Com 3 mudanças no segundo tempo, a mão de Caio Jr novamente fez a diferença.
Kleberson, que havia entrado no lugar de Renato Augusto, estava totalmente apagado no jogo até o último minuto. Mas, aos 46, o meia enfiou um belíssimo passe para Juan na esquerda, na entrada da área. O lateral foi ao fundo e cruzou para trás, achando Obina livre na pequena área de Magrão. O Xodó novamente apareceu bem e tocou, meio que "de letra", fechando a tampa e levando a Nação ao êxtase. Fla 2 x 1!

Foi o retorno de Obina à sua condição de ídolo, explicando o porquê de uma adoração incondicional dedicada a ele pela torcida do Flamengo.
O ponto negativo ficou por conta de Fábio Luciano, que levou o terceiro amarelo e é desfalque certo contra o Náutico, no próximo sábado, no Maracanã.

A rodada também ajudou bastante: Cruzeiro e São Paulo jogaram no Mineirão e empataram em 1 x 1, mesmo resultado de Grêmio e Internacional, que jogariam no Olímpico às 18h20m.
Com isso, ninguém mais alcançaria o Flamengo na rodada, consolidando a liderança isolada da competição com 19 pontos.

Agora, que venha o Náutico. A próxima vítima do futuro Primeiro Hexacampeão Brasileiro.

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Continuamos ganhando em casa


Já era de se esperar.
Exceto quando joga em estádios tradicionais como o Mineirão, o Morumbi e o Olímpico, o Flamengo sempre joga em casa. Ontem não foi diferente. A Nação lotou o estádio Epaminondas Mendes Brito na cidade mineira de Ipatinga, no chamado Vale do Aço, e o Flamengo desceu o ferro nos seus anfitriões.

Antes do início do jogo, duas situações inusitadas:
1º. Repetindo um ato frequente das partidas no Maracanã, a torcida do Flamengo cantou o nome de todos os jogadores do time titular. Ao final, gritaram "Obina, Obina", como se o baiano fosse o 12º jogador a entrar em campo.
2º. Durante a execução do Hino Nacional, interpretado tediosamente pela cantora Manoela Sueli, os jogadores se mostravam extremamente inquietos, tamanha era a demora para que se concluísse a solenidade. Alguns riam, outros conversavam e poucos realmente mostravam a postura cívica que se esperava naquele momento.

Após o apito inicial, o jogo começou com um Flamengo bem ofensivo, praticamente atuando com 3 atacantes. Com Souza e Tardelli buscando o jogo nas pontas, Marcinho aparecia constantemente na cara do gol.
E sua primeira oportunidade foi antes dos 5 minutos. Souza levou na esquerda, canetou um adversário e tocou pro meio da área. Marcinho apareceu livre, embaixo do gol, mas pegou mal na bola e bateu por cima da meta.
Depois do primeiro susto, o Ipatinga conseguiu equilibrar um pouco a partida. Com as duas equipes tentando abrir o placar, as oportunidades apareciam de ambos os lados.
Os donos da casa tentaram primeiro com Luciano Mandi e mais tarde com Leandro Salino, após boa jogada de Neto Baiano, que chegou a ser puxado na área por Fábio Luciano.
O Flamengo também aparecia, mas com Ibson errando muitos passes, o ataque ficava por conta dos laterais. Juan e Souza, este por duas vezes, chutaram pra fora em tentativas de inaugurar o marcador.
No fim do primeiro tempo a torcida repetiu o ato do início do jogo e voltou a gritar por Obina. Caio Jr não atendeu e o time voltou com outra alteração: Renato Augusto no lugar de Diego Tardelli, que pouco produziu na etapa inicial.
Com Marcinho deslocado mais para frente, aos poucos, o meio-campo rubro-negro começou a se encontrar.
Mas o primeiro gol veio dos pés dos laterais. Lembrando jogadas constantes em 2007, Leo Moura e Juan avançaram em direção ao ataque. O lateral-direito bateu de fora da área e o esquerdo finalizou, após rebote do goleiro Fred.
10 minutos depois, aos 22, foi a vez de Ibson. Depois de ter errado muito no primeiro tempo, o meia voltou bem na segunda metade do jogo e foi premiado com um passe de Leo Moura na entrada da área. Ele não desperdiçou: bateu com categoria, no canto esquerdo de Fred que nem se mexeu e viu a bola morrer no fundo das redes. Fla 2 x 0.
Mesmo com o placar adverso o Ipatinga não desistiu. Gerson Magrão, o melhor do Tigre na partida, invadiu a área rubro-negra, bateu de perna esquerda e explodiu uma bomba na trave de Bruno.
E logo depois, Jailton resolveu ajudar. O volante, que não consegue terminar partida alguma sem comprometer sua atuação, levantou demais o pé dentro da área e o juiz apitou jogo perigoso. O Ipatinga cobrou, Bruno fez boa defesa no primeiro chute, Juan tirou em cima da linha no segundo, e na terceira tentativa, Tiago Vieira desviou de letra e marcou.
Antes do fim do jogo, Souza e Marcinho saíram, dando lugar a Obina e Kleberson, respectivamente.
Nosso "talismã de segundo tempo" não acrescentou muita coisa dessa vez. Já Kleberson foi fundamental, marcando o terceiro do Mengão, num momento em que os donos da casa pressionavam em busca do empate. Aos 46, ele recebeu no meio, tirou dois marcadores da jogada e bateu forte no canto, fechando o caixão ipatinguense.

Com o resultado, o Fla voltou a assumir a ponta da tabela, que havia sido temporariamente tomada pelo Cruzeiro.
Apesar do grande número de torcedores rubro-negros presentes, foi a primeira vitória do Fla fora de casa nesse Brasileiro.
Souza dessa vez não foi vaiado, mas também não foi aplaudido pela galera. Com o cartão amarelo recebido durante a partida, o camisa 9 está fora do próximo jogo, contra o Sport na Ilha do Retiro.

Independente do local do jogo, teria sido inadimissível perder pontos para o Ipatinga, 18º colocado na competição e virtual candidato ao rebaixamento.
No fim, valeu pelos 3 pontos.

SRN! Rumo ao Hexa!

terça-feira, 17 de junho de 2008

O primeiro tropeço


Já devidamente recuperado da segunda derrota na minha história enquanto torcedor presente ao Maracanã, volto humildemente ao meu posto de blogueiro para comentar o ocorrido do último fim de semana. Estou atrasado mais um vez, é verdade. mas a culpa não é minha! Juro! Recentemente, parece que as forças da natureza vêm conspirando contra este blog.
Mas deixa isso pra lá...

Num 14 de Junho que poderia ficar positivamente marcado na história rubro-negra, o Mengão afrouxou e deu São Paulo no primeiro duelo dos Pentacampeões.
A Nação compareceu em peso ao Maracanã: Mais de 55 mil presentes empurravam o time de Caio Jr pra cima dos paulistas. Apesar do resultado adverso, quem foi ao Maracanã naquela tarde não pôde reclamar do jogo que assistiu. Um jogão, digno de duas das maiores equipes do futebol brasileiro.
A partida começou bem tranquila, com os times se estudando e definindo suas estratégias em campo.
Embalado pela torcida, o Flamengo foi o primero a partir pra cima. Mas, insistindo nos chutes de longa distância, não obteve sucesso em tentativas de Juan, Leo Moura e Souza.
Mesmo com toda a pressão contrária, o São Paulo foi se segurando bem e numa bobeada da zaga com uma bola alçada por Joílson, Hugo ajeitou e Borges, de cabeça, abriu o placar.
Ao contrário do que se podia esperar, naquele momento o Maracanã incendiou. A Nação bradava o hino "Vamos Flamengo" e gritava "Vamos virar, Mengo!" a plenos pulmões, tentando levar o time a um empate ainda no primeiro tempo de jogo. E ele aconteceu.
Falta na direita do ataque do Mengão. Juan cobrou e Fábio Luciano cabeceou para o fundo do gol de Rogério Ceni. Foi uma explosão de alegria nas arquibancadas e cadeiras do estádio. Mas aquele 14 de Junho não queria mesmo ser uma boa lembrança para o Flamengo.
Equivocadamente, o auxiliar levantou a bandeira e Leonardo Gaciba, árbitro da partida, nem pensou duas vezes: Anulou o gol, que era legítimo!
Realmente era um lance difícil. Mas a irritação maior fica por conta da insistência dos árbitros brasileiros em parar os lances duvidosos, quando a FIFA determina claramentre que, em caso de dúvida, privilegie-se o ataque.
Este erro, obviamente questionado pela torcida, seria determinante para a postura dos dois times dali pra frente.
O jogo continuou e o Flamengo era só ataque. Aos 41, Ronaldo Angelim aproveitou cruzamento de Ibson e escorou de carrinho, no cantinho esquerdo de Rogério. O goleiro do São Paulo se atirou na bola e fez grande defesa, evitando o empate. Diego Tardelli ainda tentou antes do apito, mas o primeiro tempo acabou ficando nisso mesmo.
Durante o intervalo, a Polícia Militar foi às arquibancadas retirar as faixas com nomes de torcidas organizadas. Isso porquê integrantes da Raça Rubro-Negra e da Torcida Jovem do Flamengo começaram um empurra-empurra e a coisa esquentou mais do que devia.
O Flamengo voltou a campo sem Toró, que contundido, deu lugar a Jonatas. Um pouco melhor no toque de bola, o Fla chegava à área são-paulina constantemente. Até que, aos 10 minutos, Diego Tardelli invadiu, driblou Jancarlos e foi derrubado pelo marcador com uma rasteira. Pênalti para o Mengão. Os jogadores do Flamengo tentaram argumentar com Gaciba sobre uma possível expulsão de Jancarlos, que já havia recebido um cartão amarelo no jogo, mas a tentativa foi em vão. Autorizado pelo juiz, Ibson cobrou a penalidade e empatou para o Mais Querido do Brasil. 1 x 1.
Mas a alegria durou pouco. Cinco minutos depois, Borges aproveitou nova bobeira da defesa, chutou duas vezes e colocou o São Paulo novamente na frente no placar.
E não parou por aí: Aos 19, Richarlyson, que acabara de entrar no jogo, cruzou da esquerda e Aloíso cabeceou para fazer o terceiro.
A partir daí o torcedor rubro-negro não era mais aquele do início do jogo. Reclamava, chiava e até vaiava quando alguém do time dava bobeira.
Souza, que foi muito mal na partida, saiu bastante vaiado para dar lugar a Obina.
A mudança fez efeito. Aos 24 minutos, em seu primeiro lance no jogo, Obina invadiu a área e foi derrubado por Alex Silva. Novo pênalti. Ibson novamente chamou a responsabilidade. Correu pra bola e bateu no canto direito do goleiro, o mesmo da primeira cobrança. Desta vez Rogério Ceni defendeu, mas Ibson, esperto, pegou o rebote e cabeceou no outro canto, diminuindo a vantagem.
Diego Tardelli, que estava sedento para marcar um gol no seu ex-clube e com isso tentava resolver sempre sozinho, saiu para a entrada de Maxi. Com a determinação e a raça habitual, o Argentino botou a defesa do São Paulo pra correr, puxando vários contra-ataques perigosos.
Num desses contra-ataques, aos 30 minutos, Leo Moura recebeu na direita, foi à entrada da área e cruzou na cabeça de Obina. O baiano escorou para o gol, levando a torcida ao delírio.
Mas, definitivamente, aquele 14 de Junho não queria ser bom para o Flamengo de jeito nenhum! Mais uma vez apontando impedimento, Leonardo Gaciba anulou o que seria novo empate rubro-negro.
O Flamengo correu atrás do empate até o fim do jogo, mas para completar a decepção, no último lance da partida, Rogério Ceni cobrou falta na sua intermediária e lançou Eder Luís na ponta esquerda. A defesa rubro-negra parou e o jovem atacante invadiu sozinho a área e bateu na saída de Bruno.
Era a queda do último invicto no campeonato deste ano.

As únicas boas notícias daquele dia foram os resultados dos jogos de Grêmio e Náutico, adversários que poderiam ultrapassar o Fla nos critérios de desempate ainda naquela rodada.
Porém, Náutico e Vasco empataram em 1 x 1 no Arruda e, apesar da goleada do Grêmio sobre o Goiás por 3 x 0 no Serra Dourada, os resultados não foram suficientes para que alguém pudesse tirar o Mengão da liderança.

Portanto, ainda estamos muito vivos!

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Uma goleada pra lavar a alma


Olha eu, novamente atrasado pra comentar sobre o jogo do Mengão.
Ultimamente a correria anda grande e não estou podendo me dedicar da forma como gostaria a este blog. E, pra me ajudar, no momento em que eu estava escrevendo este texto ontem, a mocinha da Lan House desligou minha máquina sem aviso prévio. Perdi a paciência e preferi recomeçar hoje, já mais calmo.
Mas, enfim... Eu tardo, mas não falho!

Já fazia algum tempo que o Flamengo não goleava impiedosamente qualquer adversário da forma como ocorreu no último sábado. Após o magro 1 x 0 sobre o time B do Fluzeco, a torcida andava meio desconfiada e pouquíssimos se mostravam crentes de que, finalmente, o time iria convencer alguém de seu potencial para ser o primeiro hexacampeão brasileiro.
Mas o inimaginável aconteceu.
Veio a quinta rodada e, com ela, veio o Figueirense... Pobre Figueirense!
O time de Florianópolis encontrou pela frente um Flamengo dos tempos antigos, determinado a vencer e a garantir de vez a liderança do campeonato. Um Flamengo com uma escalação um pouco modificada em relação à que vinha sendo normalmente utilizada pelo técnico Caio Jr., dotada de uma linha de frente com um Marcinho inspirado, um Maxi absolutamente comprometido e um Souza decidido a mandar embora, de uma vez por todas, o estigma de "centroavante-que-não-faz-gol".
Não precisa ter memória de elefante pra lembrar que, até pouco tempo atrás, boa parte da torcida do Flamengo se queixava da improdutividade de seu ataque. Com as críticas focadas principalmente no nosso camisa 9, ganhava força no Mengão a fama de não possuir um matador.
Até convenhamos que aquele golzinho contra o Inter, apesar da enorme importância, não foi suficiente para que o Demolidor calasse as bocas que tanto gostam de cornetá-lo. E não estou falando do arco-íris não, mas sim do fogo-amigo, disparado por torcedores que não conseguem entender que lugar de cobrar é fora do estádio. Mesmo que os gols do Souza nunca calem os seus críticos contumazes, alguns torcedores precisam compreender que, uma vez dentro do Maraca, nossa função é apoiar incondicionalmente, como se cada jogador que ali estivésse fosse o maior craque do mundo, afinal, o time que está ali é o maior do mundo.
Mas, vamos ao jogo...
Desde o primeiro rolar da pelota o Flamengo já desmonstrava que o domínio da partida seria absolutamente rubro-negro. Bastaram apenas dois minutos de jogo para que Marcinho lançasse o argentino Maxi (que há muito já deveria ter voltado ao time titular) na direita do ataque. Maxi partiu, dominou e só fez o favor de dar o gol, já devidamente mastigado, para o mesmo Marcinho, que cara-a-cara com o goleiro, não desperdiçou. 1 x 0 Mengão!
Com o placar favorável e o time do Figueira pouco se lançando ao ataque, o Flamengo chegava aos poucos para ampliar o marcador. Mas como o time errava muitos passes no meio, o segundo demorou um bocado a sair. Depois de chutar por cima numa tentativa da entrada da área alguns minutos antes, Souza recebeu passe açucarado de Marcinho e, aos 36 minutos, invadiu e chutou rasteiro pra marcar o segundo.
Três minutos depois, Souza deu uma de garçom e botou Juan de cara com o goleiro Wilson. O lateral chutou com a direita, o goleiro deu rebote e a bola sobrou para o nosso homem-gol da temporada anotar o seu segundo na partida. Marcinho, da entrada da área, bateu forte no canto direito e ampliou a vantagem rubro-negra.
Ciente de que num campeonato de pontos corridos o saldo de gols é um critério de desempate importantíssimo, o Fla aproveitou o momento de pressão absoluta pra continuar investindo contra o gol dos sulistas. E Marcinho estava mesmo bendito naquela noite!
Aos 44, Leo Moura apareceu na ponta direita, com um drible sensacional tirou dois adversários da jogada, invadiu e cruzou pra trás. A bola procurou o artilheiro e ele ainda teve que chutar duas vezes pra estufar a rede mais uma vez. Era o 3º do Marcinho e o 4º do Mengão. Flamengo 4 x 0 Figueirense.
Veio o intervalo e com ele uma relaxada que já é de praxe quando o Fla abre vantagem no placar. Tudo bem que o adversário se mostrou ineficaz durante os 45 minutos decorridos até ali, mas é como eu disse: Saldo de gols é importante e não é bom facilitar.
Jogando meio preguiçoso, o Fla voltou em ritmo de jogo muito mais baixo e chegou a levar um susto num chute de Wellington Monteiro, em que Bruno espalmou e a bola explodiu na trave.
Com três alterações no segunto tempo e sem recuar a equipe em momento algum, Caio Junior tentava manter o time focado no resultado. Jonatas deu lugar a Kleberson, o jovem Eder finalmente estreou, entrando na vaga de Maxi e Obina substituiu Toró.
Das três alterações, a última acabou dando resultado.
Já no fim do jogo, aos 44 da etapa final, Obina recebeu na linha de fundo e cruzou, o goleiro Wilson ainda tentou tirar, mas a bola foi na cabeça de Souza, que marcou seu segundo gol no jogo e fechou a tampa: 5 x 0!
Com essa exibição de gala, assumimos a ponta da tabela e passamos a secar o Cruzeiro, que no domingo venceria o Fiasco da Gama num chatíssimo 1 x 0, não suficiente pra tirar o Mengão do posto majoritário.

Domingo tem o São Paulo, novamente no Maraca.
Se jogarmos metade do que jogamos contra eles na partida do ano passado, a torcida já pode contar com outra goleada.

SRN! Rumo ao Hexa!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Esse falhou!

Só pra dar uma satisfação:

Não houve análise nem comentários sobre o Fla-Flu porque eu, infelizmente, não pude assistir a este jogo.
Estava viajando para o Rio de Janeiro, onde permancerei a partir de agora, e apenas consegui escutar o segundo tempo, o que não me permite fazer comentários táticos.

Enfim... Sábado tem o Figueirense, e o Flanalisando estará a postos.

Até lá... SRN!

Bem-vindo ao FLAnalisando!

A finalidade principal deste blog é analisar os jogos de futebol profissional do Clube de Regatas do Flamengo, através da visão de um torcedor que se considera muito apaixonado pelo clube.
Outros assuntos relevantes a respeito do Flamengo poderão ser tratados no blog, desde que este que vos escreve esteja suficientemente a par dos acontecimentos, visando reduzir ao mínimo possível as bobagens que aqui possam ser ditas.

O FLAnalisando foi criado em 25/05/2008 e esta data foi escolhida por dois motivos:

1º. Apesar de já ser uma idéia antiga, minha vontade era estrear o blog analisando uma boa vitória, num momento em que o time estivesse atravessando uma fase tranquila e promissora.

2º. Esta é a data do meu aniversário e, dessa forma, não esquecerei a data de aniversário do blog.


Espero que todos os que aqui chegarem, intencionalmente ou por acaso, possam desfrutar de uma leitura agradável, interessante e que expresse sensações e pensamentos compatíveis com a alegria de ser rubro-negro.

Obrigado pela presença!

Saudações Rubro-Negras!


Quem Sou Eu?

Nome: Paulo Roberto Barbosa Jr
Idade: 25 anos
Natural de: Rio de Janeiro - RJ
Residência em: Nilópolis - RJ

Resumo Pessoal:
Flamengo desde antes de nascer, comecei a experimentar verdadeiramente a alegria de ser um rubro-negro apaixonado aos 9 anos de idade, vendo o vovô-garoto Junior Capacete sapecar o Botafogo em pleno Maracanã, na final do Brasileirão de 1992.
Daquele momento em diante não havia mais nada que me fizesse enxergar outras cores que não o vermelho e o preto do nosso manto sagrado.
Devido à minha tenra idade na ocasião, não pude comemorar os títulos conquistados por Zico e cia, mas tive o prazer de vivenciar diversas conquistas, entre as quais destaco o Penta-Vice imposto ao nosso rival íbero-carioca, Vasco da Gama, entre os anos de 1999 e 2006.


Rumo ao Hexa! SRN!


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