quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O bom time ao G-4 torna


Enfim, voltamos às cabeças da tabela!
Com uma ótima atuação diante do Figueirense no Orlando Scarpelli, na noite de ontem, o Flamengo consolidou seu retorno ao G-4 e calou provisoriamente a boca de alguns que insistem em dizer que o Flamengo não está na briga pelo título do Brasileirão.

Quem esperava rever uma boa atuação do menino Éverton, não ficou decepcionado.
Sua participação na partida não foi brilhante, como foi contra o Fluminense, mas ainda assim, nosso novo camisa 22 voltou a jogar bem e provou que está mais do que pronto pra ser titular desse time.
Desde o início da partida o Flamengo tomou conta do jogo e, com absoluta superioridade técnica, acuou o Figueira em seu campo de defesa.
Tentando insistentemente o gol desde os primeiros minutos, o Flamengo chegava ao ataque sempre com boas tabelas envolvendo Marcelinho, Éverton, Ibson e Leo Moura.
Do lado esquerdo, quase não deu pra sentir falta de Juan, que está em preparação com a Seleção Brasileira.
Claro que ele é importante naquele setor, mas seu subistituto, Luizinho, também atuou muito bem, sempre contando com a cobertura de Ronaldo Angelim.
E por falar em Ronaldo Angelim, que ótimo zagueiro ele está se tornando!
Sua regularidade já impressionava, pelo menos, desde 2006. E com a companhia de Fábio Luciano, o nosso camisa 4 ganhou uma tremenda auto-confiança e está atuando em nível elevadíssimo. Muitas vezes, até melhor que o Capitão.
O "Canavarro do Ceará", como o chamam alguns torcedores mais exaltados, está a exatamente 21 jogos sem levar sequer um cartão amarelo.
O que é ótimo para ele e melhor ainda para o Flamengo.
Ontem, foi justamente de Angelim o primeiro gol do Mengão na partida.
Após cruzamento de Marcelinho Paraíba, Angelim apareceu fechando no segundo pau e escorou a bola para dentro do gol, abrindo o marcador a favor do Mais Querido no estádio catarinense.
O Flamengo continuou pressionando e o Figueirense pouco chegava, praticamente sem oferecer perigo ao gol defendido por Bruno.
Aos 40 o Fla chegou ao segundo gol. Com passe de Leo Moura, Marcelinho Paraíba recebeu na área, se livrou de dois zagueiros e bateu rasteiro, na saída de Wilson.
No intervalo, a impressão era de que o Flamengo repitiria um desempenho parecido com o do primeiro turno, quando cravou uma goleada de 5 x 0 nos catarinenses, no Maracanã.
Mas logo no início da segunta etapa, o Figueira começou sua reação.
Com cinco minutos de bola rolando, o atacante Rafael Coelho pegou uma sobra na entrada da área e acertou um balaço no ângulo esquerdo de Bruno.


Continua...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O mesmo discurso


Qual a semelhança entre as coletivas pós-jogo do Fla e as novelas mexicanas?
Fácil de responder: Em ambos os casos, ainda que mudem os atores, a história é sempre a mesma.
Jogo após jogo, jogadores e comissão técnica do Flamengo vêm a público justificar resultados não muito positivos com as mesmas frases:
"Foi injusto", "Jogamos melhor", "Tivemos mais volume de jogo", "Dominamos a partida", e etc.
Não que estas afirmações sejam mentiras. Domingo, por exemplo, foi absolutamente notável a superioridade rubro-negra sobre o tricolor das Laranjeiras durante praticamente os 90 minutos do clássico no Maracanã.
Mas de que adiantou tanto domínio, tanta supremacia?
No fim das contas, um ponto para cada time, um péssimo resultado para ambos e sentimento de frustação nos dois vestiários.

Depois de passar tanto tempo precisando de alguém que fizesse gols, enfim o Flamengo começou a sair do zero em todos os seus jogos.
Mas, justo nesse momento, o jogador que detinha a maior cota de confiança da torcida começou a vacilar e entregou dois jogos em que poderíamos ter saído vencedores.
Um deles fora de casa, contra um adversário dificílimo.
Por conta disso, Bruno foi vaiado por parte da torcida domingo. Uma atitude que eu condeno veementemente, como já fiz até mesmo aqui neste Blog.
Tá certo que o nosso goleirão andou meio "mão-boba" lá no Sul e, contra o Flu, ficou com preguiça de pular na bola, num chute até despretensioso do Maurício.
Mas, afinal, vaiar o cara ajuda em quê?
A torcida precisa cobrar, sim! Mas com consciência.
Eu ainda tenho aquele velho pensamento de que no estádio torcedor tem mais é que gritar, cantar, empolgar, embalar o time... Enfim, tem que torcer! E só!
Qualquer outra atitude que não essa pode atrapalhar a concentração de quem está em campo, defendendo as nossas cores e o nosso Manto.

Até porquê, o Fla x Flu de domingo foi um bom jogo. Principalmente para a Nação, que teve o privilégio de ver surgirem no Fla dois novos talentos, que foram contratados sem ter muita badalação sobre si e com um certo tom de desconfiança por parte da imprensa especializada e dos próprios torcedores.
No primeiro tempo, boa atuação do estreante Éverton.
Boas tabelas com Juan e Marcelinho levavam o Flamengo constantemente ao ataque, dando muito trabalho à defesa do Fluminense.
Mas, infelizmente, quem roubou a cena foi Conca. Numa bola rebatida por Jaílton para a frente da área rubro-negra, o argentino emendou de primeira, num belo chute de esquerda, que passou acima de Bruno e entrou quase no ângulo esquerdo do goleiro.
1 x 0 pro Flu e um balde de água fria na imensa torcida rubro-negra, que lotava o Maracanã naquela tarde/noite.
E o Fluminense quase ampliou logo depois, em nova jogada de Conca, que Washington, de cara pro gol, chutou pro alto e desperdiçou.
Mesmo em desvantagem, o Flamengo não se abateve em campo e, alguns minutos depois, chegava ao empate num lance muito esquisito. Depois de 3 chutes para o gol de Fernando Henrique, dois deles dados por Toró, a bola sobrou na ponta direita. O próprio Toró dominou, cruzou pra área e após um enorme bate-rebate, Marcelinho Paraíba chutou, FH defendeu já dentro do gol e os jogadores do Mengão correram pro abraço.
Com amplo domínio rubro-negro na posse de bola, o primeiro tempo terminou com o placar igual, mas dando a entender que o Fla reagiria e conquistaria a necessária vitória.
Na volta para o segundo tempo, o mesmo time que terminou o primeiro.
Ainda mantendo o controle do jogo, a primeira mudança de Caio Jr foi trocar Obina, já cansado, por Maxi.
A mudança fez com que o time ganhasse em velocidade, mas perde-se em espaço, já que os zagueiros do Flu não tinham um centro-avante rubro-negro para marcar e ficavam sempre esperando a hora certa de dar o bote.
E foi aí que começou o show de Éverton. Ao invés das tabelas do primeiro tempo, o garoto começou a bagunçar a defesa do tricolor com belas jogadas individuais.
Partindo pra cima sem medo, Éverton se lançava constantemente pela ponta-esquerda e atterorizava os defensores do Fluminense com suas fintas e seus dribles destemidos.
Ali mesmo, pela esquerda, Éverton fez uma linda jogada, passou por dois zagueiros e bateu rasteiro, fora do alcance de Fernando Henrique. Mas, caprichosamente, a bola passou rente à trave e não entrou.
Mas o futebol sempre apronta das suas e num Fla x Flu não poderia ser diferente.
Sem que ninguém esperasse, Maurício dominou a bola no meio-de-campo, levou até a frente da área e arriscou, praticamente sem perigo.
Mas a bola descaiu, fez uma curva esquisita e o atacante do Flu ainda contou com a ajuda de Bruno, que fez golpe de vista e apenas observou a bola morrer no fundo da rede.
Foi mais um balde de água fria em cima dos planos de Caio Jr e companhia.
Nesse momento o Fla não tinha muitas opções. O que restava era partir pra cima e tentar, no mínimo, empatar a partida.
O Mengão seguiu pressionando até o final.
A torcida do Fla já se preparava pra tentar engolir mais uma derrota quando Sambueza, que havia entrado no lugar de Éverton, já próximo ao fim da partida, recebeu na direita do ataque, limpou a jogada e cruzou para a área encontrando Kleberson livre para escorar de cabeça e jogar pra dentro do gol.
Uma explosão de alegria tomou conta das arquibancadas!
Aquele gol era mais do que merecido. E se fosse pelo merecimento, ele deveria valer 5.
Afinal, o segundo tempo foi praticamente um jogo de um time só.

E o problema do Flamengo continua:
Derrotas e empates injustos, vitórias desperdiçadas e o mesmo discurso desde a saída dos nossos jogadores, no início da janela.

Agora é sofrer de novo, e rezar por um resultado mais justo em Sta. Catarina, na quarta-feira.

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Usando o crédito na hora errada


Alívio e revolta são sentimentos que geralmente não se combinam.
Mas foi exatamente essa sequência de sensações que o torcedor rubro-negro sentiu no último domingo, após o jogo contra o Internacional, no Rio Grande do Sul.
E elas foram provocadas pelo mesmo jogador: Obina!
Ele foi o maior culpado do empate no Beira-Rio. Culpado, no bom e no mau sentido.
Se Obina mostrou que tem estrela, entrando no segundo tempo e empatando um jogo que, a julgar pela primeira etapa, poderia ser dado como derrota certa, o centroavante do Mengão também provou que continua travando uma batalha eterna contra a bola e que ainda lhe falta muito para merecer um lugar ao sol na equipe rubro-negra. Ainda mais com a iminente chegada de tantos reforços.

Mas, apesar da participação decisiva de Obina na partida, outra figura tomou as atenções no confronto com o Colorado gaúcho. E também não foi de forma positiva.
Nossa muralha, Bruno, o melhor goleiro do Brasil, foi absolutamente bisonho no lance do gol do Inter.
Numa bola totalmente inofensiva, que já estava praticamente em suas mãos, Bruno vacilou, bateu roupa e permitiu que Nilmar desviasse com a cabeça para o fundo do barbante, aos 14 minutos de jogo.
A falha grotesca do goleirão abalou visivelmente a zaga do Flamengo.
Ele, que ao lado de Fábio Luciano é um dos pilares da equipe, ao demonstrar certa fragilidade, tirou toda a estabilidade do nosso sistema defensivo. Fragilidade essa que até é compreensível, pois trata-se de um ser humano e, justamente por isso, é passível de falhas como qualquer outro.
E além do mais, "Bruno tem crédito!", como diriam alguns torcedores menos afoitos.
Sem sombra de dúvidas, eu concordo. Só acho que ele deveria utilizar seu crédito em momentos menos críticos, em jogos contra adversários mais inofensivos e quando estivermos em uma situação mais confortável na tabela.
Abalado depois do gol colorado, Jaílton piorou muito seu desempenho. Ele que normalmente já não é nenhum mito em campo, começou a abusar das faltas, deixando claro o medo de sofrer mais gols e a total falta de confiança que se estabeleceu entre os defensores do Mengão.
Após ter sido advertido com o cartão amarelo, e não restando outra alternativa a Caio Jr, ainda no primeiro tempo o volante foi substituído por Toró, que melhorou um pouco a marcação, principalmente em cima do apoiador argentino D'Alessandro.

Felizmente, o Flamengo voltou do intervalo com o placar em débito, mas com a cabeça erguida.
E determinado a, no mínimo, empatar o jogo, atacou o gol de Clemer mais vezes em 10 minutos do que em toda a etapa inicial da partida.
Com Obina no lugar de Maxi e com Marcelinho, Kleberson e Juan aparecendo mais para o jogo, o Fla voltou mais agressivo e a insistência acabou premiada também aos 14 minutos, com cabeçada de Obina, após o goleiro Clemer ter saído mal do gol e não ter conseguido interceptar o cruzamento de Juan, que cobrara uma falta pela esquerda.
Era o empate do Mais Querido e o começo de uma reação avassaladora.
O Flamengo dominava nitidamente o jogo no segundo tempo e com maior posse de bola, fazia com que o Inter atuasse de maneira recuada e extremamente defensiva.
As melhores oportunidades de gol vieram todas no fim do jogo, quando a partida esquentou de verdade e ganhou status de "jogão".
A primeira foi com Kleberson, que de cara para o gol, chutou mal da entrada da área e isolou a bola.
Logo depois foi a vez de Ibson mandar uma bomba para bela defesa de Clemer, que evitou um golaço, pois o endereço do petardo era o ângulo esquerdo de sua meta.
No finzinho da partida, ambos os times desperdiçaram as chances mais claras de todo o jogo.
O Flamengo chegou com Erick Flores, subistituto de Marcelinho, que recebeu na área e chutou na trave, assustando a torcida colorada.
Aos 45, Obina recebeu excelente passe de Juan, dominou de costas para o gol, virou e bateu, deslocando o goleiro adversário, mas exagerando na dose e mandando para fora a última chance de virar a partida.
No minuto seguinte, pra deixar a Nação ainda mais nervosa, o próprio Obina foi novamente ao ataque, mas se atrapalhou ao tentar driblar 2 adversários e perdeu a bola, possibilitando ao Inter um último contra-ataque. Com a defesa rubro-negra desprevenida, Nilmar avançou e bateu sem chances para Bruno, mas dessa vez, também para fora.

E com o apito final, ficou aquele sabor agri-doce na boca do torcedor rubro-negro.
O alívio pelo empate, misturado à amargura de ter desperdiçado uma chance incrível de levar 3 pontos de um jogo dificílimo, que levariam o Fla de volta ao G4, pois a rodada foi extremamente benéfica, com empates de Grêmio, São Paulo, Coritiba e Botafogo.
Agora é esperar o Fla-Flu, torcer para uma boa atuação de nossos possíveis estreantes e rezar para que os jogadores do elenco atual que ainda tem crédito com a galera, não resolvam debitá-lo em momentos indevidos.

SRN! Rumo ao Hexa!

sábado, 23 de agosto de 2008

Parabéns, Juan! Meus pêsames, Flamengo!


É com muito pesar que venho escrever sobre a convocação de Juan à Seleção Brasileira de Futebol.
Você não leu errado. É isso mesmo: Pesar, desânimo, desgosto. Assim como qualquer outra palavra que expresse sentimentos negativistas seria perfeitamente adequada a este post.

Não que eu ache que o Juan não mereça a convocação. Pelo contrário! Durante o Campeonato Carioca, no início do ano, defendi à exaustão a tese de que o Flamengo possuía, naquele momento, os melhores laterais em atuação no vasto território brasileiro. E que ambos deveriam ser figurinhas fáceis nas convocações de Dunga. Mas naquele momento nenhum dos dois pôde contar com as atenções da CBF e da comissão técnica do nosso futebol. Leo Moura até foi chamado posteriormente, mas foi justamente quando estava iniciando uma má fase que acabou há pouco, e, naquele momento, não correspondeu ao esperado.
Mas Juan, coitado. Esse nunca foi sequer mencionado, apesar de todo esforço que vem fazendo desde 2005 e apesar de ter sido a peça fundamental do Flamengo em todas as competições que o clube disputou neste ano.

Enfim, chegou o dia que o absoluto camisa 6 do Mengão tanto esperava. E para tristeza e infelicidade dos rubro-negros, este dia chegou no momento mais impróprio possível.
Não é novidade para ninguém que o Flamengo depende muito de seus laterais. E ultimamente, essa dependência é muito mais intensa por Juan do que por Leo Moura.
As últimas atuações do "Marrentinho" têm sido quase que impecáveis, excepcionais!
E justamente por isso, a convocação neste momento é péssima para o Mengão.
Justamente quando o Flamengo dá a impressão de que vai voltar a ser o Flamengo que a Nação se acostumou a ver no início do Brasileirão, Dunga vem nos tirar a melhor peça de nossa engrenagem.
Tubo bem que "só" ficaremos desfalcados durante um único jogo, contra o Figueirense, dia 03 de setembro, no Orlando Scarpelli. E se não fosse a comissão técnica da Seleção e a CBF exigirem que os jogadores se apresentem com bastante antecedência, nem precisaríamos nos afligir, pois o Brasil só joga no dia 07.

Contudo, não era bem essa a minha preocupação.
Meu medo é que a pior parte desta história possa ainda estar por vir.
Afinal, também não é segredo para ninguém que Juan foi um dos jogadores mais revoltados e insatisfeitos com a atitude do grupo de meliantes que invadiu a Gávea no último dia 05, insultando os jogadores e atirando objetos (até uma bomba caseira!) em campo.
Com a Seleção como vitrine, Juan pode nos ser tirado a qualquer momento por algum clube estrangeiro. De todo o elenco do Flamengo, ele seria o jogador de mais fácil aquisição para qualquer clube europeu: não custa nenhuma exorbitância, já possui experiência internacional, fala fluentemente o inglês e o espanhol e tem cidadania européia (espanhola, no caso). Ou seja: É o reforço perfeito pra qualquer clube da Espanha, Inglaterra, Escócia, etc, que esteja precisando de um bom lateral-esquerdo.
Juan é um prato cheio para os clubes que ainda estão famintos por reforços sulamericanos no fim deste banquete que é a janela de transferências do mês de agosto.

Levando em consideração a estréia do recém-contratado Eltinho contra o Santos, quando Juan cumpria suspensão, só de pensar em perder nosso titular já é de arrepiar qualquer rubro-negro.
Não temos hoje no elenco um jogador tão versátil, completo e objetivo como o baixinho da camisa 6.
E as novas contratações não mudam este panorama.

Mas não adianta lamentar... Agora não tem mais jeito.
Pra não sofrer por antecedência, vamos somente torcer para que Juan jogue muito amanhã contra o Inter, se possível, deixando um golzinho lá no Sul.

Parabéns, Juan, pela convocação! Que seja a primeira de muitas!
E que sua permanência no Flamengo se estenda por muito e muito tempo.

SRN! Rumo ao Hexa!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Contra o líder, futebol de campeão


Que beleza é poder voltar a postar neste Blog num dia tão especial quanto hoje.
Com uma de suas melhores atuações no ano, o Flamengo derrotou o Grêmio, atual líder do Brasileirão, no Maracanã e volta a aspirar o topo da tabela de classificação.

É bem verdade que hoje o Grêmio não pôde contar hoje com dois reforços que vinham fazendo a diferença nos últimos jogos do time pelo Brasileirão.
Depois de muito ajudar o tricolor gaúcho, como nos jogos contra o Ipatinga e o São Paulo, a Bandeirinha Amiga e o Apito Amigo não compareceram à partida contra o Flamengo no Maracanã e o Grêmio acabou derrotado.
Ainda assim, o Flamengo foi quem fez a diferença na partida. Com postura de quem realmente quer voltar a ser candidato ao título, o Mais Querido dominou o jogo do início ao fim e, diferentemente das últimas partidas, arriscou ao gol do goleiro Victor diversas vezes, em busca da vitória.
Com uma formação diferente da que vinha sendo utilizada até agora, o Flamengo mostrou que hoje estava em campo aquilo que possui de melhor no seu elenco.
Caio Jr pôde contar com o retorno de Kleberson, que estava contundido, e Juan, que cumpriu suspensão na última rodada.
Dessa forma, o Fla entrou em campo com Bruno, Leo Moura, Fabio Luciano, Angelim e Juan; Jailton, Aírton, Ibson e Kleberson; Marcelinho Paraíba e Maxi.
Mesmo com 4 volantes no meio-de-campo, o 4-4-2 de Caio Jr funcionou contra o 5-3-2 de Celso Roth. Kleberson comandou o meio, Ibson não errou tantos passes e Marcelinho voltava constantemente para buscar o jogo na intermediária e tabelar com os laterais.
Dessa forma, o Flamengo chegava fácil ao ataque e aos 26 minutos abriu o placar com Maxi, pegando a sobra em chute forte de Juan, no qual o goleiro Victor deu rebote.
O fator mais positivo do primeiro tempo é que o Flamengo não amoleceu depois do primeiro gol, o que vinha acontecendo constantemente nos jogos em que o rubro-negro perdeu pontos.
Celso Roth, por incrível que pareça, achou o Grêmio muito retrancado e no intervalo colocou o volante Makelele no lugar do atacante Perea, que nada produziu no primeiro tempo. Desta forma, Souza, William Magrão e Anderson Pico foram liberados pelo treinador para subir mais ao ataque no segundo tempo.
O Grêmio melhorou um pouco e Bruno começou a ter que trabalhar mais no jogo.
Caio Jr também resolveu mexer no time: Tirou Kleberson para a entrada de Obina e Aírton para a entrada de Toró. E quase que valeu o ditado "Em time que está ganhando não se mexe".
O Fla caiu um pouco de produção, Obina só aparecia em campo quando o bandeira assinalava algum impedimento do ataque rubro-negro e, pra completar, Toró resolveu mostrar que seu repertório de faltas bobas e desnecessárias ainda está bastante repleto. E foi numa dessas faltas cometidas por Toró, na intermediária, que o Grêmio empatou o jogo. Aliás, numa cobrança espetacular de Souza. Uma bomba!
Naquele momento, a torcida teve medo de que o Grêmio fosse acabar levando um pontinho pra Porto Alegre.
O juiz até tentou fazer a parte dele, pois havia ignorado um pênalti claro cometido sobre Juan.
Mas era mesmo uma noite de Flamengo. E o domínio rubro-negro foi tamanho que dois minutos após o gol gremista, em jogada de Marcelinho Paraíba, a bola sobrou limpa para Toró salvar sua pele e estufar a rede de Victor, botando o Mengão na frente outra vez.
No final do jogo, outra substituição de Caio Jr quase deu errado de novo. Desta vez foi Jonatas, que havia entrado no lugar de Maxi, que entregou uma bola boba no meio-de-campo e quase afundou as pretensões rubro-negras. Pra nossa sorte, Bruno estava lá e garantiu a vitória.

O mais importante de tudo foi a postura do Flamengo no jogo. Em nenhum momento o time se intimidou, se acomodou e nem mesmo deixou de lutar.
Foi uma grande exibição rubro-negra, na qual provou-se que quando o trio de arbitragem não resolve, o Grêmio, por si só, não é esse bicho-papão que muitos andam enxergando.
Parece que finalmente o Mengão voltou a jogar o seu melhor futebol.
O fató é que o Fla voltou a subir na tabela e já faz planos para retomar o único lugar condizente com a sua grandeza: A LIDERANÇA!

SRN! Rumo ao Hexa!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A responsabilidade de vestir o Manto Sagrado


Depois de ter passado tanto tempo sem poder atualizar o Blog, enfim tenho meu acesso à internet reestabelecido e posso voltar a publicar meus textos sobre o Mais Querido do Brasil.
Infelizmente, que péssimo momento foi determinado para que eu voltasse a publicar qualquer coisa aqui.

O que aconteceu hoje pela manhã na Gávea mostra claramente algo que eu, já há algum tempo, tinha plena certeza: Uma certa parcela das pessoas que de alguma forma relacionam o seu nome, a sua imagem e até mesmo a sua vida, ao Clube de Regatas do Flamengo não tem a menor noção da responsabilidade que é vestir aquela camisa vermelha-e-preta.
E não me refiro somente aos jogadores e dirigentes de nosso clube, mas hoje principalmente, refiro-me à nossa tão sempre enaltecida Torcida.
Torcida essa que é capaz de proporcionar um dos espetáculos audio-visuais mais bonitos do mundo ao lotar o Maracanã em dia de jogo do Mengão, mas que ao mesmo tempo, possui membros que arruinam o nome e a imagem do clube ao praticar atos de depredação, vandalismo e violência.
A torcida do Flamengo, já há algum tempo, carrega o estigma de torcida marginalizada. Isto se deve principalmente ao preconceito dos torcedores rivais, que assimilam a sociedade de baixa renda à criminalidade, visto que o Mengão tem amplo domínio na preferência dos torcedores de classe social mais baixa.
Como se isso já não fosse o bastante, alguns marginais de verdade, que infelizmente estão presentes em todas as torcidas, contribuem para que este falso estereótipo ganhe ainda mais força, prejudicando as pessoas honestas e trabalhadoras que realmente amam o Flamengo e que tem senso de responsabilidade o suficiente para cobrar resultados da diretoria e dos jogadores com civilidade e respeito.
É triste saber que a maior torcida do Brasil é também a mais discriminada. E mais triste ainda é saber que as únicas pessoas que têm o poder de mudar esta imagem, os torcedores, às vezes contribuem para que ela se perpetue.
Ao vestir o Manto Sagrado, o torcedor rubro-negro precisa perceber a necessidade de demonstrar civilidade e de praticar ações corretas perante à sociedade.
Todas as práticas de boa conduta que são recomendadas para uma vida social harmoniosa e sem problemas devem ser intensificadas pelo torcedor do Flamengo, principalmente quando se utiliza a imagem do Mais Querido.
O que aconteceu hoje na Gávea não tem perdão, assim como todo e qualquer outro fato que traga prejuízos à imagem do Flamengo ou desta Nação maravilhosa que o acompanha.
A reação revoltada de alguns jogadores, como Ibson, Bruno e Juan, mostra o quão insustentável está se tornando a relação entre eles e as Organizadas rubro-negras. Elas, que na boa fase são as grandes responsáveis pela festa nos estádios e pelo apoio ao time, são também, nos momentos de crise, o detonador de diversos eventos desagradáveis que permeiam a história do Flamengo.
A verdade é que este bando de baderneiros que invadiu a Gávea nesta manhã não representa, sob qualquer ponto de vista, a enorme torcida do Flamengo. É preciso deixar claro que estes 20 ou 30 vagabundos não são porta-vozes desta Nação, que acima de tudo, é Flamengo até morrer.

SRN! Rumo ao Hexa!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

TEMPORARIAMENTE FORA DO AR

Amigos,

Ultimamente ando envolvido com diversas situações pessoais que têm me impossibilitado em dedicar mais de meu tempo a este Blog.

Porém, o FLAnalisando NÃO FOI CANCELADO!

Assim que possível, retornarei a comentar os jogos e o dia-a-dia do Mengão.


Grato pela compreensão.


SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Agora estamos magrinhos

Se o Flamengo tinha conseguido acumular uma boa "gordura" pra queimar no restante desse Brasileirão, a dieta das últimas rodadas foi muito eficiente.
Com uma vantagem de 5 pontos sobre o vice-líder Cruzeiro, que ainda possuíamos até a última quarta-feira, estacionamos em 26 pontos e assistimos os adversários encostarem.
Com duas derrotas seguidas por 1 x 0 o Flamengo deixou de conquistar 6 pontos que podem fazer falta lá na reta final.
Apesar disso, surpreendentemente, até nas rodadas em que amargamos derrotas a sorte mostra estar do nosso lado. Foi assim quando perdemos para o São Paulo, pois o Cruzeiro também perdeu, para o Palmeiras. Foi assim na derrota para o Coritiba, quando o Grêmio empatou com o Sport. E foi assim ontem também, quando Cruzeiro e Grêmio, segundo e terceiro colocados até então, tiveram que se enfrentar. Como o Grêmio venceu o jogo, foi a 25 pontos, assumiu a segunda colocação e garantiu por mais alguns dias o alto da tabela para o Mais Querido, independente dos resultados restantes.

O primeiro tempo do jogo contra o Vitória, ontem no Maracanã, foi daqueles pra esquecer que assistimos. Dois times que nada criavam e que pouco se arriscavam para tentar abrir o marcador.
Prova disso é que o primeiro lance de perigo do jogo só foi acontecer aos 12 minutos, em cabeçada do atacante baiano Dinei.
Antes disso, nada além de algumas jogadas sem conclusão e 4 lances paralisados no ataque do Flamengo por impedimento.
Aos 20 minutos, Jonatas faz excelente jogada pela esquerda e deixa dois adversários para trás. Ele toca pra Souza, que tenta inverter o lance e erra o passe para Leo Moura. Nesse momento começam a ecoar os gritos de "Obina, Obina".
Durante toda a primeira etapa o jogo é muito equilibrado e os dois times continuam se segurando muito e mostrando pouco futebol.
Percebendo que algo estava errado na postura do Mengão, Caio Jr manda Erick Flores pro aquecimento já aos 26 minutos. Aos 30, Cristian deixa o campo para a entrada do garoto.
4 minutos depois, o primeiro chute a gol do Flamengo no jogo. Erick lança Fábio Luciano na esquerda. O capitão domina, espera e como não encontra ninguém livre, resolve chutar pro gol. A bola passa acima da meta de Viafra.
A partir daí o Mengo começa a chegar. Aos 36, Tardelli leva sozinho pela esquerda, passa pelo marcador, entra na área e chuta pra fora, à direita do goleiro.
Com 40 minutos de jogo já disputados, os goleiros são os que menos trabalharam. Viafra quase não participa do jogo e Bruno se limita a interceptar algumas tentativas de lançamento do ataque baiano. Praticamente todas as tentativas de ataque de Flamengo e Vitória acabam nos pés dos zagueiros adversários. Por consequência disso, a zaga é o melhor setor de ambos os times.
Aos 46 o juiz apita o fim do primeiro tempo e o Fla sai de campo vaiado, pela primeira vez nesse Brasileirão.
No intervalo, a segunda alteração do Flamengo: Sai Souza, entra Eder.
E parece que houve um sermão daqueles no vestiário, pois o time voltou outro.



(Continua...)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

E infelizmente chegou "A Hora do Pesadelo"


Vestidos com o novo uniforme lançado ontem pela Nike, os jogadores do Flamengo pareciam verdadeiros covers do personagem Freddie Krugger, protagonista da série de filmes "Hora do Pesadelo", exibidos exaustivamente nos anos 80 e 90.
A camisa com listras finas e detalhes em amarelo destoa totalmente de todos os uniformes usados pelo Fla nos últimos anos. Deve haver quem tenha gostado...
Mesmo com a novidade no vestuário, a noite de ontem não foi das melhores pra ninguém no time do Flamengo.
Depois da saída de Marcinho, vendido para o Al Jazeera, dos Emirados Árabes, a equipe precisava mostrar que, mesmo sem seu artilheiro, era capaz de manter o excelente aproveitamento que conquistou no Brasileirão 2008.
Os 5 pontos de vantagem sobre o vice-líder Cruzeiro, ainda computados no início da rodada, poderiam ter sido mantidos com uma vitória simples. Mas o Flamengo não só deixou escapar essa vantagem na tabela como também a invencibilidade em jogos fora de casa.
Mesmo errando muitos passes, principalmente no meio-de-campo, o time de Caio Jr tentou manter a postura ofensiva durante os 90 minutos em Curitiba, mas levou azar num lance isolado e saiu com a derrota para o Coxa.

Com vários desfalques na base da equipe (Kleberson e Toró machucados, Marcinho e Renato Augusto negociados) cabia a Jonatas e Ibson a função de armar as jogadas. Jailton e Cristian faziam a contenção e Souza e Tardelli formavam a dupla de ataque, responsável pelo primeiro combate, ainda no campo do Coritiba.
Nos primeiros 15 minutos de jogo o Flamengo dominava a equipe paranaense, jogando mais em seu campo de ataque e com marcação mais adiantada.
Até que, após cobrança de lateral pela direita do ataque, o zagueiro Rodrigo Mancha experimentou de fora da área. No meio do caminho a bola desviou em Fábio Luciano, que ainda tentou se esquivar, e enganou Bruno, entrando no canto direito quando o goleiro do Fla saía para fazer a defesa na esquerda. Aos 18 minutos de jogo, Coritiba 1 x 0 Flamengo.
O Mengão só assustou aos 25. Em jogada muito semelhante ao terceiro gol do jogo contra o Vasco, Juan tabelou com Cristian pela esquerda e o volante chutou, buscando o ângulo esquerdo do goleiro Edson Bastos. Dessa vez, a bola foi direto pra fora.
Cristian, aliás, estava irreconhecível em campo. Errando muitos passes e dando botinadas em todo mundo, estava longe de lembrar aquele Cristian de 2007, titular absoluto. Vale lembrar que o gol do Coritiba nasceu de uma cobrança de falta, cometida por ele.
Como as jogadas do Flamengo não se concretizavam em finalizações, só o Coritiba chegava, geralmente nos contra-ataques.
Aos 28, Hugo recebeu na meia-lua, driblou Fábio Luciano e chutou, no meio do gol, para defesa tranquila de Bruno.
Logo depois, aos 30, Keirrison levou pela esquerda, tocou pra Carlinhos Paraíba e recebeu na frente. Já sem ângulo, o atacante tentou o gol, obrigando Bruno a jogar para a linha-de-fundo.
Aos 34, Ibson lançou Juan, que foi à linha-de-fundo e cruzou para cabeçada de Souza, à esquerda do gol.
O último lance de perigo do primeiro tempo também foi do Fla, aos 44. Em cobrança de falta ensaiada, Cristian lançou Juan, que invadiu e cruzou rasteiro, para trás. Jaílton, que havia passado da linha da bola, tentou tocar de letra e jogou pra fora.
No intervalo, era claro o desânimo dos jogadores do Flamengo pelo pouco criado na primeira etapa.
A postura dos dois times no segundo tempo não mudou muito.
O Flamengo buscava incessantemente o ataque, ainda sem acertar muito no seu meio-de-campo. Já o Coxa só queria saber de se defender, criando um verdadeiro ferrolho na frente da área de Edson Bastos, e garantir o resultado.
Aos 6 minutos o Flamengo tentou o empate de maneira não muito comum. Após falta sofrida na entrada da área adversária, Bruno se apresentou para a cobrança e jogou por cima do gol.
A resposta do Coritiba veio aos 11, com Carlinhos Paraíba também cobrando falta por cima do gol de Bruno.
Enxergando a nítida deficiência na ligação meio-ataque, Caio Jr fez sua primeira substituição aos 13 minutos. Sacou Diego Tardelli, que nada produziu durante os 60 minutos que esteve em campo, e colocou Obina.
Com outra cobrança de falta, aos 19 minutos, Cristian chutou de longe, direto pela esquerda da meta coritibana.
A segunda alteração na equipe rubro-negra veio aos 21 minutos, de maneira forçada. Após afastar o perigo na zaga, Ronaldo Angelim sentiu a coxa e pediu pra sair. Caio Jr, que já havia chamado Maxi para entrar, acabou atendendo a solicitação e colocou em campo o zagueiro Dininho.
Maxi acabou entrando no jogo aos 25, no lugar de Souza.
Aos 27, Carlinhos Paraíba invadiu pela esquerda e chutou cruzado, por cima do gol de Bruno.
Nada dava certo nas jogadas do Flamengo. Desperdiçando muitos lances de ataque, as chances rubro-negras se resumiam às jogadas de bola parada.
Em mais uma cobrança de falta, aos 33 minutos, Ibson desperdiçou a chance, com a bola mais uma vez sendo chutada por cima.
Aos 37, a melhor chance do Mengão na partida. Jonatas trouxe a bola até a entrada da área e tentou o passe duas vezes. A bola sobrou livre para Obina que, de perna esquerda, fuzilou Edson Bastos. O goleiro estava atento ao lance e fez ótima defesa, espalmando para escanteio.
No lance seguinte Leo Moura tabelou com Maxi na ponta direita e cruzou para Ibson cabecear fraco, facilitando a defesa do goleiro.
Daí pra frente, a pressão rubro-negra não gerou mais nenhum perigo ao gol do Coxa e o árbitro José Henrique de Carvalho apitou o fim do jogo, com a torcida alvi-verde aclamando seu goleiro, merecidamente.

E o estádio Couto Pereira foi o palco da primeira derrota rubro-negra no Brasileiro 2008, jogando fora do Maraca.
Pelo visto, o novo uniforme, além de feio, dá azar.
Mesmo jogando melhor e se impondo perante o adversário durante todo o jogo, o time de Caio Jr não conseguiu traduzir o domínio em gols, o que prova, mais uma vez, a deficiência do ataque "titular" do Flamengo.
Como se não bastasse a derrota, Juan levou o terceiro amarelo e está fora do jogo de domingo, contra o Vitória-BA, às 18:10, no Maracanã.
Daqui pra frente o Mais Querido volta a se preocupar com os adversários, que ainda são vistos pelo retrovisor, porém, um pouco mais próximos.
Sem descuidar, e fazendo nossa parte, ainda tá fácil manter a ponta e ser campeão.

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Clássico dos Milhões... De rubro-negros felizes!


Foi com futebol de campeão que o Mengão se apresentou para sua torcida ontem no Maracanã. O pobre-coitado da vez foi o Fiasco da Gama, nosso ex-eterno vice.
Demonstrando superioridade absoluta sobre o adversário durante todos os 90 minutos de jogo, o Flamengo se distanciou ainda mais dos seus adversários na corrida pelo título de Campeão Brasileiro.
Nas tribunas, uma cena antes impensável para qualquer pessoa que conhece a rivalidade entre as duas instituições e suas torcidas: Presidentes dos dois clubes, Marcio Braga e Roberto Dinamite, assistiam juntos, lado a lado, a partida que se realizou na noite de ontem.
Azar de Dinamite, que deve ter sofrido com as gozações, ainda que brandas, do presidente do Clube Mais Querido do Brasil.

Apesar do domínio rubro-negro, o primeiro a tentar o gol foi Edmundo, em cobrança de falta, aos 2 minutos de jogo. Como bola parada não é o forte dele, a cobrança foi mal executada e a bola foi parar nas mãos de Bruno, no meio do gol.
Aos 7, Ibson recebeu no meio de campo, dominou, olhou e fez um lançamento primoroso para Juan, que recebeu na esquerda, nas costas da zaga, e invadiu a área. Com Juan já na linha de fundo, Wágner Diniz chegou atropelando e o árbitro Djalma Beltrami apontou a penalidade máxima, sem pestanejar. Ibson partiu pra cobrança e abriu o placar. Bola no canto esquerdo, Tiago no canto direito e Mengão 1 x 0 Vasco.
Com amplo domínio na posse de bola, o Flamengo envolvia o meio-de-campo vascaíno, não deixando que os cruzmaltinos tomassem qualquer iniciativa e limitando as jogadas de ataque do adversário a lances de bola parada.
O próprio Flamengo também não arriscava muito e as jogadas que chegavam à área de Tiago, acabavam sem um finalização. Como no lance em Souza lançou Marcinho na direita, aos 11 minutos, e o camissa 22 correu, sem conseguir alcançar a bola.
O Vasco até tentou chegar, primeiro aos 12 minutos, com Edmundo, em posição irregular. Depois, aos 14 e aos 22 em chutes de Wágner Diniz e Edmundo. Todos sem muito perigo.
Aos 28 da primeira etapa, o Vasco sofreu o segundo golpe. Cristian cobrou falta na intermediária, levantando a bola na área vascaína. Quando a bola já chegava às mãos do goleiro Tiago, o zagueiro Eduardo Luiz cortou mal, para trás, encobrindo seu próprio goleiro. Antes de entrar, a bola sobrou livre para Fábio Luciano se atirar e marcar o segundo do Mengão.
Aos 41, mais um chute sem perigo do ataque vascaíno, com Jean.
Antes do fim do primeiro tempo, a única notícia ruim daquela noite. Leonardo Moura sentiu a coxa direita e teve que deixar o campo, dando lugar a Luizinho.
No intervalo, o Vasco também mexeu. Saiu o veterano Beto e entrou Vinicius. Apesar de esboçar uma melhora, o Vasco ainda não conseguia se organizar em campo e o Flamengo voltou para o segundo tempo assim como começou o primeiro: dominando o jogo.
Já com um minuto de jogo a primeira chance real de gol para o Vasco. Leandro Amaral invadiu, Jean recebeu e tocou de primeira, na saída Bruno. Demonstrando reflexo apuradíssimo, o goleiro tocou na bola com o pé direito, salvando o Rubro-Negro.
Aos 12 foi a vez de Leandro Amaral assustar, em cobrança de falta. Bruno fez golpe de vista e ela saiu, rente à trave esquerda.
Mas aos 19 minutos veio o tiro de misericórdia. Juan invadiu a área pela esquerda e voltou a jogada para Cristian. O volante ajeitou e mandou um balaço de perna direita, no ângulo de Tiago, que mal viu a bola entrar. Era o terceiro do Flamengo e o gol mais bonito do jogo.
Com a Nação em festa, os torcedores vascaínos se degladiavam nas arquibancadas, transbordando raiva e impaciência com seu time. Brigas e confusões eram vistas constantemente no meio da torcida dos cruzmaltinos.
Até que eles tentaram chegar...
Aos 19 minutos, em mais uma cobrança de falta, Vinícius obrigou Bruno a se esticar e colocar a bola para escanteio.
Aos 35, outro grande susto. Leandro Amaral veio trazendo, a zaga interceptou um passe, a bola sobrou novamente para ele, que na frente da área, fuzilou o gol de Bruno. O chute explodiu na trave e a torcida rubro-negra apenas continuou aos gritos de "Créu" que já ecoavam no Maracanã.
Com o jogo já totalmente dominado e o resultado garantido, o Fla amoleceu no finalzinho e permitiu o gol de honra vascaíno.
De tanto insistir, aos 39 minutos o time luso-brasileiro chegou novamente ao ataque, com tabela entre Jean e Edmundo. Este tocou para Alex Teixeira invadir pela direita e bater cruzado, sem chances para Bruno.
Antes do fim da partida, quase o 4º do Mengão.
Obina cruzou da direita e Souza, que recebeu meio desengonçado, ajeitou a bola para cima e esboçou uma meia bicicleta. A bola ia entrando no canto direito do gol de Tiago, mas a zaga do Vasco cortou, em cima da linha.

O Flamengo agora segue com 26 pontos, cinco a frente do segundo colocado, Cruzeiro.
Quinta-feira, às 20:30, tem o Coritiba, lá no Couto Pereira. Mais uma oportunidade pra mantermos a invencibilidade fora de casa.

SRN! Rumo ao Hexa!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Quando a retranca dá certo


Que sufoco!
"Sufoco" é a palavra que define bem o que foi o jogo de ontem no Mineirão, contra o Atlético MG.
Bem no ataque por apenas 30 minutos de jogo, o Flamengo sofreu uma pressão gigantesca no restante da partida e, por pouco, não entregou de bandeja para o Galo uma vitória que parecia fácil até a metade do primeiro tempo.
Com a ausência de Renato Augusto, que foi negociado terça-feira com o Bayer Leverkusen, e sem poder contar com Leonardo Moura e Cristian, suspensos, Caio Jr sofreu para conseguir segurar o ataque mineiro, principalmente nos últimos 45 minutos.

Nos primeiros minutos de jogo o Atlético só correu e nada criou, enquanto o Flamengo jogava solto, tabelando na meia e buscando abrir o placar. Sem chegar muito próximo do gol adversário, ambas as equipes se defendiam bem e o Mengão tinha posse de bola um pouco maior.
A primeira oportunidade veio aos 14 minutos. Falta na entrada da área do Galo. Bruno se apresentou pra bater, mas acabou deixando para Juan, que cobrou bem, obrigando Edson a buscar no canto esquerdo do gol.
2 minutos depois, o Fla abriu o placar. Obina recebeu na esquerda e enxergou Marcinho livre na direita, nas costas da zaga. Em posição legal, nosso artilheiro recebeu, invadiu a área, deu um drible desconcertante em Amaral e bateu forte, de esquerda, vencendo o goleiro e saindo pro abraço. Foi o sétimo gol de Marcinho na competição.
Depois do golpe o Atlético acordou. E num contra-ataque muito rápido, Danilinho recebeu na direita e bateu cruzado. A bola cruzou na frente do gol e Jailton se atirou, quase fazendo contra, mas conseguindo desviar para fora.
Apesar da pressão da torcida adversária, o Flamengo não se intimidou e respondeu rapidamente. Luizinho tocou pra Kleberson, que cruzou no pé de Juan. Mas o lateral chutou de direita, para fora.
O Flamengo se defendia muito bem, mas aos 25 minutos a Nação ficou preocupada. Falta na entrada da área do Fla. Na cobrança, o sérvio Petkovic. Aquele, do gol de 2001. Pet bateu e a bola voou em direção ao ângulo direito de Bruno, que se atirou e viu a bola sair, rente à trave. Foi só um susto.
Já no primeiro tempo, a primeira mudança no time do Atlético. Saiu Amaral e entrou o meia Castillo. E na primeira jogada, o boliviano já deu trabalho. Depois de tabelar com Renan, Castillo recebeu sozinho, na cara do gol. Bruno saiu fechando o ângulo e obrigou o atacante a chutar cruzado, mas o chute saiu tão torto que a própria torcida atleticana vaiou.
No finzinho do primeiro tempo, quase o segundo do Fla. Após cobrança de falta, Edson afastou parcialmente o perigo. A bola sobrou na cabeça de Kleberson, que ajeitou para Fábio Luciano, também de cabeça, encobrir o goleiro. Edson não conseguiu voltar a tempo, mas a bola saiu à esquerda do gol, livrando o Galo de levar o segundo.
Com o apito do juiz, parecia que os jogadores do Flamengo não queriam mais jogar. Tentando o ataque pouquíssimas vezes no segundo tempo, o time rubro-negro apenas assistia os avantes do Atlético imporem o ritmo do jogo. E foram 45 minutos de "ataque contra defesa".
Já aos 3 minutos, Caio Jr foi obrigado a mexer no time. Toró voltou a sentir a coxa esquerda e deu lugar ao jovem volante Airton. Dessa forma, o Fla ficou mais retrancado, coisa que não é normal na história recente do Mais Querido. Só que a competência defensiva do Flamengo foi o diferencial para que o Galo não conseguisse virar o jogo.
Aos 10 minutos, Vinicius cobrou falta na esquerda. Com um chute violento e bem direcionado, o zagueiro obrigou Bruno a se esticar e espalmar para fora.
Aos 13 foi a vez de Danilinho assustar. O atacante mineiro entrou driblando 3 defensores rubro-negros e chutou de direita, muito próximo do gol de Bruno.
Aos 15 minutos, na sua segunda substituição, Caio Jr sacou Jonatas para a entrada de Erick Flores, com a camisa 36. Jonatas, que até aquele momento era um dos melhores da partida, deixa o campo contrariado.
Em seu primeiro lance, o menino Erick, de 17 anos, entortou 2 adversários e invadiu pela esquerda. O cruzamento de canhota buscava Obina, mas acabou não tendo resultado e saindo pela linha de fundo. Mesmo assim, a satisfação de Caio Jr pela primeira jogada do menino promovido das divisões de base foi notável.
A pressão do Galo continuou e aos 17, numa bola alçada na área de Bruno, Castillo errou a cabeçada. No rebote, a bola sobrou para Renan bater forte e cruzado, forçando Bruno a mais uma defesa importante.
Aos 31 o esforço do Atlético foi recompensado. Após um bate-rebate na área, a bola sobrou para o zagueiro Marcos, já caído, empurrar para o fundo do gol.
Era um empate que já parecia certo, já que naquele momento do jogo o Flamengo havia abdicado do ataque. E a Nação passou a torcer apenas para que não ocorresse uma virada.
Para atrapalhar mais ainda, Caio Jr se viu obrigado a mexer no time mais uma vez, já que Kleberson sentiu a coxa direita. Deixando claro que sua intenção era apenas segurar o empate, o técnico rubro-negro colocou mais um zagueiro, Dininho, passando a jogar num 5-3-2, extremamente fechado.
Ainda houve uma esperança de vitória quando Marcinho recebeu livre na direita, aos 34 minutos e chutou para defesa de Edson. Na sobra, Obina, de frente para o gol, isolou a bola de forma bisonha.
Marcinho e Obina, já cansados, não produziam nada na frente. Erick Flores tentava puxar alguns contra-ataques, mas sem a atividade dos atacantes, a maior parte dos lances acabava ficando nos pés da defesa do Galo.
Aos 35 minutos, novo bate-rebate na área. Na sobra, Petkovic bateu rasteiro e bola saiu à direita do gol de Bruno.
Aos 41, o maior susto de todos. Serginho pegou na direita e bateu de fora da área. A bola foi caindo e acertou o pé da trave direita. Na volta, Elton chutou de esquerda, desperdiçando mais uma chance.
Um minuto depois foi a vez de Raphael Aguiar bater, também de fora da área, saindo à esquerda de Bruno.
Já nos acréscimos, mais um aperto. Aos 46, Renan foi à linha de fundo e cruzou da esquerda pra dentro da pequena área. Castillo chegou desviando e Bruno, mais uma vez, salvou o Fla. De qualquer maneira, o árbitro Paulo Cesar Oliveira já havia apitado o impedimento.
No último segundo, Petkovic ainda tentou mais uma vez. Recebeu de Raphael na esquerda e cruzou, jogando a bola diretamente para a fora.

Era o fim do sufoco. Com o empate o Fla se manteve na liderança isolada, e pelo que foi o jogo, ficou parecendo um resultado excelente.
Para o Galo o sabor foi um pouco mais amargo, já que o time também empatou na rodada passada e segue um pouquinho acima da zona de rebaixamento.

Domingo tem Flamengo x Vasco.
O clássico dos milhões promete. É o primeira da era Dinamite na presidência dos Vices. Portanto, o Fla vai partir com tudo pra dinamitar as pretensões do Bacalhau no campeonato. Se fosse uma final, a vitória rubro-negra era tão certa quanto a equação 2 + 2 = 4.
De qualquer maneira, vamos manter a invencibilidade contra os lusos que já dura mais de um ano, ou exatamente 4 jogos.

SRN! Rumo ao Hexa!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Duas grandes vitórias


Esse eu atrasei de propósito!
Fiz questão de aguardar o resultado da negociação em Portugal para comentar as duas grandes vitórias do Fla nos últimos dias: O passeio sobre o Clube Náutico Capebaribe e o acerto da renovação do empréstimo do nosso meia Ibson, até 2009.
No dia do jogo, o melhor de tudo ainda estaria por vir após os 90 minutos.
Cruzeiro e Grêmio, adversários diretos do Mengão na disputa pela liderança, seriam derrotados por Sport (sábado) e Botafogo (domingo), respectivamente.
Dessa forma, o Mais Querido do Brasil totalizou 22 pontos, abrindo 5 de vantagem sobre ambos os concorrentes e assumindo a 1º colocação de forma mais sisolada do que nunca nesta temporada.
A partida, em si, foi um espetáculo. Tanto por parte dos jogadores, que se empenharam bastante pelo resultado, como por parte da torcida, que não perdoou o tropeço de nosso simpático rival na Libertadores e compareceu ao Maracanã com faixas, bandeiras e cartazes em referência à LDU e a seu atacante Guerrón.
Sem contar a nova música cantada pela organizada Raça Rubro-Negra. Parodiando uma das canções entoadas pela turma da maquiagem, a Nação relembrou o fracasso daquele time "que não faz mal a ninguém" com uma letra que dizia: "Ô tricolor, pode chorar / Libertadores é pra quem tem tradição / A Série C é seu lugar / Eu sou Flamengo, 30 vezes campeão!"

Com bola rolando o Flamengo foi muito bem. Jogando com postura de quem quer ser campeão, o time rubro-negro dominou o jogo do início ao fim. E poderia ter aberto o placar antes dos cinco minutos, mas Obina preferiu cavar um pênalti do que tentar a seu primeiro lance de gol na partida.
Só que não demorou nada pro primeiro gol sair. Após tentativa de Marcinho, a bola sobrou no alto para Léo Moura meter a cabeça nela e encobrir o goleiro Eduardo, abrindo o placar. 11 minutos de jogo, Flamengo 1 x 0 Náutico.
O Timbú pouco chegava ao ataque e com isso o Flamengo manteve o ritmo, buscando o segundo gol ainda no primeiro tempo.
Aos 14, Marcinho desperdiçou boa chance, tendo seu chute interceptado pelo goleiro. Logo depois, tentou de cabeça, novamente sem sucesso.
Já aos 19, a estrela do artilheiro voltou a brilhar. Em jogada de Juan, Marcinho recebeu na entrada da área, cortou o zagueiro e chutou rasteiro, no canto esquerdo de Eduardo. A bola entrou no único espaço onde poderia passar e a Nação vibrou. Fla 2 x 0 Timbú.
A partir daí ficou fácil. Renato Augusto também assustou, em chute de longa distância. O Flamengo administrava bem o ataque, explorando os laterais Leo Moura e Juan, que estavam em noite inspirada. Mas era justamente nas subidas de Juan que o Náutico chegava com mais perigo. Cristian, o único que destoou da atuação geral da equipe, não fez boa partida e deixou muitos espaços na cobertura ao lateral-esquerdo.
Num dos ataques do Náutico, veio o primeiro susto. Cobrança de falta na entrada da área, Bruno deu rebote e Angelim afastou o perigo. Na defesa, a bola atingiu o nariz de Bruno que imediatamente foi ao chão, preocupando a torcida. Felizmente, ficou só no susto mesmo.
Angelim, aliás, também deu suas subidinhas, sendo a defesa suportada por Jailton e pelo estreante Dininho, que parecia já fazer parte do time há muito tempo, tamanho o entrosamento. Seguro nas bolas altas e preciso nos desarmes, Dininho teve excelente atuação no primeiro tempo.
Jailton também jogou muito bem, cobrindo todas as subidas de Leo Moura e apertando os armadores do time pernambucano na intermediária rubro-negra.
E assim, terminou o primeiro tempo.
Com a torcida fazendo festa, o Fla voltou para jogo num ritmo um pouco mais cadenciado, mas sem deixar de procurar o ataque.
Aos 3 minutos, Marcinho recebeu de Renato Augusto e chutou para fora, desperdiçando boa chance.
Aos 7 minutos o Náutico também chegou. O lateral Ruy recebeu na área e Bruno saiu abafando o chute.
Aos 13, bola alçada na área do Fla e Wellington pegou de primeira, obrigando Bruno a fazer mais uma boa defesa.
Um minuto depois foi o Mengão quem chegou, mas desta vez com sucesso. Kleberson recebeu de Marcinho na entrada da área e bateu com efeito. A bola foi no meio do gol, mas Eduardo não conseguiu segurar, engolindo um belo frango. Era o terceiro do Flamengo.
Obina também tentou o seu, após receber passe de Juan, mas desperdiçou, aos 21 minutos.
Com os 3 a 0 no placar, Caio Jr mexeu no time. Tirou Renato Augusto aos 16, Obina aos 25 e Marcinho aos 30 minutos e em seus lugares entraram, respectivamente, Jonatas, Souza e Diego Tardelli.
Mas a partir daí o Flamengo só administrou a posse de bola, com muitos passes para o lado e aproveitando os gritos de "olé" da torcida.
Jonatas até se empolgou e largou um chapéu pra cima de um marcador, sofrendo falta no meio-de-campo.
Até o fim do jogo foi só esperar o tempo passar e enfiar mais 3 pontos no bolso.
Com o resultado, o Flamengo foi a 22 pontos e se isolou na ponta de cima da tabela, abrindo 5 de vantagem sobre os segundos colocados.
O ponto negativo ficou por conta da atuação de Cristian, muito abaixo do nível do restante do time, que levou o terceiro cartão e está fora do jogo contra o Atlético MG, no Mineirão, na próxima quarta-feira. Leo Moura também recebeu o terceiro amarelo devido a ter mostrado uma camisa em homenagem à sua noiva Perlla e à sua filha, na comemoração do primeiro gol. Suspenso, ele também não atua quarta, devendo ser substituído por Luizinho.

Depois da ótima rodada, a semana começou com uma outra notícia excelente para o Mengão: Ibson fica!
Kleber Leite voltou de Portugal com a certeza de que nosso camisa 7 permanece na Gávea, pelo menos, até Junho de 2009.
Se a Nação temia pelo possível desmanche da base por conta da janela de transferências européias, já temos a certeza de que nossos jogadores não partirão assim com tanta facilidade.

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Bombonilha? Perdão... Não vi!


Não poderia ter sido melhor!
Aliás, até poderia... Mas foi excelente, assim mesmo!
Obina voltou a ser melhor que Eto'o e o Flamengo assumiu definitivamente a liderança isolada do Brasileirão 2008.
O gramado bem que tentou atrapalhar, mas o ímpeto rubro-negro em busca da vitória falou mais alto e o Fla derrubou um tabu de 22 jogos. Era exatamente esse o número de partidas que sustentava a invencibilidade do Sport em sua casa. Desde o Brasileiro do ano passado, o campeão da Série B de 87 vinha detonando seus adversários na Ilha do Retiro, fato que fez com que o estádio ganhasse a alcunha de "Bombonilha", em alusão à Bombonera argentina.
Outro fator que poderia ser um empecílho para o Flamengo era o retrospecto ruim em jogos fora do Maracanã. Apesar da vitória sobre o Ipatinga, o Fla ainda não havia conseguido esquecer de vez o "medo" de jogar como visitante.
Mas se eles tinham os tabus a seu favor, nós tínhamos Obina, disposto a reconquistar seu lugar no time titular do Flamengo e principalmente, disposto a voltar às graças de todos os torcedores do Rubro-Negro Carioca.

Com Souza suspenso, o Fla entrou em campo jogando no 4-4-2, com Renato Augusto e Ibson fazendo as ligações pelo meio e Obina e Marcinho atuando na frente.
E desde o início o Flamengo deixou bem claro que o objetivo era a vitória, ao contrário do que alguns disseram durante a semana, insinuando que a equipe poderia voltar satisfeita caso conseguisse um empate em Recife.
O Sport até tentou se impor, levando perigo principalmente nas jogadas de Carlinhos Bala e Enílton. Como o Flamengo tentava trabalhar mais a bola no meio e jogar mais pelo chão, o time acabou sendo muito prejudicado pelas péssimas condições do gramado. Buracos, montinhos, desníveis e feixes de areia eram os principais responsáveis pela grande quantidade de passes errados contabilizados pelas duas equipes.
A primeira boa oportunidade de gol do jogo veio dos pés de Ronaldo Angelim, aos 16 minutos. Após cobrança de escanteio, Angelim pegou sobra de Fábio Luciano na entrada da área e chutou de direita, que não é a boa. Sem força suficiente para vencer Magrão, a bola parou na defesa tranquila do goleiro Pernambucano.
O jogo seguiu sem muitas novidades, pois os dois times pouco conseguiam criar. Até que aos 31 minutos Ibson lançou Obina na ponta direita. O baiano passou pelo zagueiro e descolou um belo cruzamento para Juan, que entrava livre do lado esquerdo da área. Mas o lateral cabeceou por cima, rente à trave, desperdiçando a melhor oportunidade do primeiro tempo.
Antes do intervalo, o Fla perdeu mais duas chances: uma com Marcinho, que errou um chute atrapalhado pelo quique inoportuno da bola, e outra com Obina, que cabeceou à esquerda do gol de Magrão.
O Sport também desperdiçou as suas, com Carlinhos Bala chutando para fora e anteriormente com Daniel Paulista, batendo de fora da área para boa defesa de Bruno, em dois tempos.
No intervalo, uma reclamação era unânime: o estado de conservação do campo. Marcinho e Fábio Luciano deixaram clara a sua insatisfação, exaltando as oportunidades criadas e culpando o gramado pelo zero a zero do placar até aquele momento.
Na volta para o segundo tempo o Fla deu uma relaxada em campo e os donos da casa tentaram tomar conta do jogo. Logo no recomeço da partida o lateral-esquerdo Dutra fez boa jogada e bateu de canhota, obrigando Bruno a aparecer bem mais uma vez.
Apesar da postura ofensiva do Sport, foi o Mais Querido que chegou ao primeiro gol do jogo. E de forma surpreendente. Após falta em Renato Augusto, dois jogadores rubro-negros se posicionaram na frente da bola no momento da cobrança, atrapalhando a visão dos adversários em relação ao lance. De maneira ensaiada, a bola foi rolada levemente para Juan, que cruzou para a entrada da área do Sport, buscando a presença de Obina. Atento à jogada, o atacante se antecipou ao marcador e cabeceou no canto direito de Magrão, aos 9 minutos. 1 x 0 para o Flamengo!
Ao contrário do que alguns poderiam imaginar, após o gol o Flamengo não recuou e retomou as ações ofensivas do jogo. Leo Moura teve duas oportunidades, mas ambos os chutes foram para fora, com muito perigo aos 10 minutos e numa tentativa desastrada aos 17.
O Sport também não se acuou. Partiu pra cima em busca do empate e chegou lá numa bobeada da zaga do Mengão. O meia Francisco Alex partiu com a bola e mesmo cercado por 4 defensores, conseguiu achar espaço para chutar. O deixa-que-eu-deixo na zaga do Flamengo pegou Bruno de surpresa e, para atrapalhar ainda mais, a bola quicou no famoso "montinho-artilheiro", passando por cima do goleiro, que havia se jogado ao chão na tentativa da defesa. A bola acabou morrendo no fundo do gol e a torcida pernambucana foi ao delírio.
Com o empate, a torcida incendiou a Ilha do Retiro, fazendo com que o time do Sport buscasse o segundo gol a qualquer custo. Leandro Machado chegou a assustar com uma cabeçada, aproveitando cruzamento de Luizinho Netto.
Mas a afobação do Sport custou caro.
Com 3 mudanças no segundo tempo, a mão de Caio Jr novamente fez a diferença.
Kleberson, que havia entrado no lugar de Renato Augusto, estava totalmente apagado no jogo até o último minuto. Mas, aos 46, o meia enfiou um belíssimo passe para Juan na esquerda, na entrada da área. O lateral foi ao fundo e cruzou para trás, achando Obina livre na pequena área de Magrão. O Xodó novamente apareceu bem e tocou, meio que "de letra", fechando a tampa e levando a Nação ao êxtase. Fla 2 x 1!

Foi o retorno de Obina à sua condição de ídolo, explicando o porquê de uma adoração incondicional dedicada a ele pela torcida do Flamengo.
O ponto negativo ficou por conta de Fábio Luciano, que levou o terceiro amarelo e é desfalque certo contra o Náutico, no próximo sábado, no Maracanã.

A rodada também ajudou bastante: Cruzeiro e São Paulo jogaram no Mineirão e empataram em 1 x 1, mesmo resultado de Grêmio e Internacional, que jogariam no Olímpico às 18h20m.
Com isso, ninguém mais alcançaria o Flamengo na rodada, consolidando a liderança isolada da competição com 19 pontos.

Agora, que venha o Náutico. A próxima vítima do futuro Primeiro Hexacampeão Brasileiro.

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Continuamos ganhando em casa


Já era de se esperar.
Exceto quando joga em estádios tradicionais como o Mineirão, o Morumbi e o Olímpico, o Flamengo sempre joga em casa. Ontem não foi diferente. A Nação lotou o estádio Epaminondas Mendes Brito na cidade mineira de Ipatinga, no chamado Vale do Aço, e o Flamengo desceu o ferro nos seus anfitriões.

Antes do início do jogo, duas situações inusitadas:
1º. Repetindo um ato frequente das partidas no Maracanã, a torcida do Flamengo cantou o nome de todos os jogadores do time titular. Ao final, gritaram "Obina, Obina", como se o baiano fosse o 12º jogador a entrar em campo.
2º. Durante a execução do Hino Nacional, interpretado tediosamente pela cantora Manoela Sueli, os jogadores se mostravam extremamente inquietos, tamanha era a demora para que se concluísse a solenidade. Alguns riam, outros conversavam e poucos realmente mostravam a postura cívica que se esperava naquele momento.

Após o apito inicial, o jogo começou com um Flamengo bem ofensivo, praticamente atuando com 3 atacantes. Com Souza e Tardelli buscando o jogo nas pontas, Marcinho aparecia constantemente na cara do gol.
E sua primeira oportunidade foi antes dos 5 minutos. Souza levou na esquerda, canetou um adversário e tocou pro meio da área. Marcinho apareceu livre, embaixo do gol, mas pegou mal na bola e bateu por cima da meta.
Depois do primeiro susto, o Ipatinga conseguiu equilibrar um pouco a partida. Com as duas equipes tentando abrir o placar, as oportunidades apareciam de ambos os lados.
Os donos da casa tentaram primeiro com Luciano Mandi e mais tarde com Leandro Salino, após boa jogada de Neto Baiano, que chegou a ser puxado na área por Fábio Luciano.
O Flamengo também aparecia, mas com Ibson errando muitos passes, o ataque ficava por conta dos laterais. Juan e Souza, este por duas vezes, chutaram pra fora em tentativas de inaugurar o marcador.
No fim do primeiro tempo a torcida repetiu o ato do início do jogo e voltou a gritar por Obina. Caio Jr não atendeu e o time voltou com outra alteração: Renato Augusto no lugar de Diego Tardelli, que pouco produziu na etapa inicial.
Com Marcinho deslocado mais para frente, aos poucos, o meio-campo rubro-negro começou a se encontrar.
Mas o primeiro gol veio dos pés dos laterais. Lembrando jogadas constantes em 2007, Leo Moura e Juan avançaram em direção ao ataque. O lateral-direito bateu de fora da área e o esquerdo finalizou, após rebote do goleiro Fred.
10 minutos depois, aos 22, foi a vez de Ibson. Depois de ter errado muito no primeiro tempo, o meia voltou bem na segunda metade do jogo e foi premiado com um passe de Leo Moura na entrada da área. Ele não desperdiçou: bateu com categoria, no canto esquerdo de Fred que nem se mexeu e viu a bola morrer no fundo das redes. Fla 2 x 0.
Mesmo com o placar adverso o Ipatinga não desistiu. Gerson Magrão, o melhor do Tigre na partida, invadiu a área rubro-negra, bateu de perna esquerda e explodiu uma bomba na trave de Bruno.
E logo depois, Jailton resolveu ajudar. O volante, que não consegue terminar partida alguma sem comprometer sua atuação, levantou demais o pé dentro da área e o juiz apitou jogo perigoso. O Ipatinga cobrou, Bruno fez boa defesa no primeiro chute, Juan tirou em cima da linha no segundo, e na terceira tentativa, Tiago Vieira desviou de letra e marcou.
Antes do fim do jogo, Souza e Marcinho saíram, dando lugar a Obina e Kleberson, respectivamente.
Nosso "talismã de segundo tempo" não acrescentou muita coisa dessa vez. Já Kleberson foi fundamental, marcando o terceiro do Mengão, num momento em que os donos da casa pressionavam em busca do empate. Aos 46, ele recebeu no meio, tirou dois marcadores da jogada e bateu forte no canto, fechando o caixão ipatinguense.

Com o resultado, o Fla voltou a assumir a ponta da tabela, que havia sido temporariamente tomada pelo Cruzeiro.
Apesar do grande número de torcedores rubro-negros presentes, foi a primeira vitória do Fla fora de casa nesse Brasileiro.
Souza dessa vez não foi vaiado, mas também não foi aplaudido pela galera. Com o cartão amarelo recebido durante a partida, o camisa 9 está fora do próximo jogo, contra o Sport na Ilha do Retiro.

Independente do local do jogo, teria sido inadimissível perder pontos para o Ipatinga, 18º colocado na competição e virtual candidato ao rebaixamento.
No fim, valeu pelos 3 pontos.

SRN! Rumo ao Hexa!

terça-feira, 17 de junho de 2008

O primeiro tropeço


Já devidamente recuperado da segunda derrota na minha história enquanto torcedor presente ao Maracanã, volto humildemente ao meu posto de blogueiro para comentar o ocorrido do último fim de semana. Estou atrasado mais um vez, é verdade. mas a culpa não é minha! Juro! Recentemente, parece que as forças da natureza vêm conspirando contra este blog.
Mas deixa isso pra lá...

Num 14 de Junho que poderia ficar positivamente marcado na história rubro-negra, o Mengão afrouxou e deu São Paulo no primeiro duelo dos Pentacampeões.
A Nação compareceu em peso ao Maracanã: Mais de 55 mil presentes empurravam o time de Caio Jr pra cima dos paulistas. Apesar do resultado adverso, quem foi ao Maracanã naquela tarde não pôde reclamar do jogo que assistiu. Um jogão, digno de duas das maiores equipes do futebol brasileiro.
A partida começou bem tranquila, com os times se estudando e definindo suas estratégias em campo.
Embalado pela torcida, o Flamengo foi o primero a partir pra cima. Mas, insistindo nos chutes de longa distância, não obteve sucesso em tentativas de Juan, Leo Moura e Souza.
Mesmo com toda a pressão contrária, o São Paulo foi se segurando bem e numa bobeada da zaga com uma bola alçada por Joílson, Hugo ajeitou e Borges, de cabeça, abriu o placar.
Ao contrário do que se podia esperar, naquele momento o Maracanã incendiou. A Nação bradava o hino "Vamos Flamengo" e gritava "Vamos virar, Mengo!" a plenos pulmões, tentando levar o time a um empate ainda no primeiro tempo de jogo. E ele aconteceu.
Falta na direita do ataque do Mengão. Juan cobrou e Fábio Luciano cabeceou para o fundo do gol de Rogério Ceni. Foi uma explosão de alegria nas arquibancadas e cadeiras do estádio. Mas aquele 14 de Junho não queria mesmo ser uma boa lembrança para o Flamengo.
Equivocadamente, o auxiliar levantou a bandeira e Leonardo Gaciba, árbitro da partida, nem pensou duas vezes: Anulou o gol, que era legítimo!
Realmente era um lance difícil. Mas a irritação maior fica por conta da insistência dos árbitros brasileiros em parar os lances duvidosos, quando a FIFA determina claramentre que, em caso de dúvida, privilegie-se o ataque.
Este erro, obviamente questionado pela torcida, seria determinante para a postura dos dois times dali pra frente.
O jogo continuou e o Flamengo era só ataque. Aos 41, Ronaldo Angelim aproveitou cruzamento de Ibson e escorou de carrinho, no cantinho esquerdo de Rogério. O goleiro do São Paulo se atirou na bola e fez grande defesa, evitando o empate. Diego Tardelli ainda tentou antes do apito, mas o primeiro tempo acabou ficando nisso mesmo.
Durante o intervalo, a Polícia Militar foi às arquibancadas retirar as faixas com nomes de torcidas organizadas. Isso porquê integrantes da Raça Rubro-Negra e da Torcida Jovem do Flamengo começaram um empurra-empurra e a coisa esquentou mais do que devia.
O Flamengo voltou a campo sem Toró, que contundido, deu lugar a Jonatas. Um pouco melhor no toque de bola, o Fla chegava à área são-paulina constantemente. Até que, aos 10 minutos, Diego Tardelli invadiu, driblou Jancarlos e foi derrubado pelo marcador com uma rasteira. Pênalti para o Mengão. Os jogadores do Flamengo tentaram argumentar com Gaciba sobre uma possível expulsão de Jancarlos, que já havia recebido um cartão amarelo no jogo, mas a tentativa foi em vão. Autorizado pelo juiz, Ibson cobrou a penalidade e empatou para o Mais Querido do Brasil. 1 x 1.
Mas a alegria durou pouco. Cinco minutos depois, Borges aproveitou nova bobeira da defesa, chutou duas vezes e colocou o São Paulo novamente na frente no placar.
E não parou por aí: Aos 19, Richarlyson, que acabara de entrar no jogo, cruzou da esquerda e Aloíso cabeceou para fazer o terceiro.
A partir daí o torcedor rubro-negro não era mais aquele do início do jogo. Reclamava, chiava e até vaiava quando alguém do time dava bobeira.
Souza, que foi muito mal na partida, saiu bastante vaiado para dar lugar a Obina.
A mudança fez efeito. Aos 24 minutos, em seu primeiro lance no jogo, Obina invadiu a área e foi derrubado por Alex Silva. Novo pênalti. Ibson novamente chamou a responsabilidade. Correu pra bola e bateu no canto direito do goleiro, o mesmo da primeira cobrança. Desta vez Rogério Ceni defendeu, mas Ibson, esperto, pegou o rebote e cabeceou no outro canto, diminuindo a vantagem.
Diego Tardelli, que estava sedento para marcar um gol no seu ex-clube e com isso tentava resolver sempre sozinho, saiu para a entrada de Maxi. Com a determinação e a raça habitual, o Argentino botou a defesa do São Paulo pra correr, puxando vários contra-ataques perigosos.
Num desses contra-ataques, aos 30 minutos, Leo Moura recebeu na direita, foi à entrada da área e cruzou na cabeça de Obina. O baiano escorou para o gol, levando a torcida ao delírio.
Mas, definitivamente, aquele 14 de Junho não queria ser bom para o Flamengo de jeito nenhum! Mais uma vez apontando impedimento, Leonardo Gaciba anulou o que seria novo empate rubro-negro.
O Flamengo correu atrás do empate até o fim do jogo, mas para completar a decepção, no último lance da partida, Rogério Ceni cobrou falta na sua intermediária e lançou Eder Luís na ponta esquerda. A defesa rubro-negra parou e o jovem atacante invadiu sozinho a área e bateu na saída de Bruno.
Era a queda do último invicto no campeonato deste ano.

As únicas boas notícias daquele dia foram os resultados dos jogos de Grêmio e Náutico, adversários que poderiam ultrapassar o Fla nos critérios de desempate ainda naquela rodada.
Porém, Náutico e Vasco empataram em 1 x 1 no Arruda e, apesar da goleada do Grêmio sobre o Goiás por 3 x 0 no Serra Dourada, os resultados não foram suficientes para que alguém pudesse tirar o Mengão da liderança.

Portanto, ainda estamos muito vivos!

SRN! Rumo ao Hexa!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Uma goleada pra lavar a alma


Olha eu, novamente atrasado pra comentar sobre o jogo do Mengão.
Ultimamente a correria anda grande e não estou podendo me dedicar da forma como gostaria a este blog. E, pra me ajudar, no momento em que eu estava escrevendo este texto ontem, a mocinha da Lan House desligou minha máquina sem aviso prévio. Perdi a paciência e preferi recomeçar hoje, já mais calmo.
Mas, enfim... Eu tardo, mas não falho!

Já fazia algum tempo que o Flamengo não goleava impiedosamente qualquer adversário da forma como ocorreu no último sábado. Após o magro 1 x 0 sobre o time B do Fluzeco, a torcida andava meio desconfiada e pouquíssimos se mostravam crentes de que, finalmente, o time iria convencer alguém de seu potencial para ser o primeiro hexacampeão brasileiro.
Mas o inimaginável aconteceu.
Veio a quinta rodada e, com ela, veio o Figueirense... Pobre Figueirense!
O time de Florianópolis encontrou pela frente um Flamengo dos tempos antigos, determinado a vencer e a garantir de vez a liderança do campeonato. Um Flamengo com uma escalação um pouco modificada em relação à que vinha sendo normalmente utilizada pelo técnico Caio Jr., dotada de uma linha de frente com um Marcinho inspirado, um Maxi absolutamente comprometido e um Souza decidido a mandar embora, de uma vez por todas, o estigma de "centroavante-que-não-faz-gol".
Não precisa ter memória de elefante pra lembrar que, até pouco tempo atrás, boa parte da torcida do Flamengo se queixava da improdutividade de seu ataque. Com as críticas focadas principalmente no nosso camisa 9, ganhava força no Mengão a fama de não possuir um matador.
Até convenhamos que aquele golzinho contra o Inter, apesar da enorme importância, não foi suficiente para que o Demolidor calasse as bocas que tanto gostam de cornetá-lo. E não estou falando do arco-íris não, mas sim do fogo-amigo, disparado por torcedores que não conseguem entender que lugar de cobrar é fora do estádio. Mesmo que os gols do Souza nunca calem os seus críticos contumazes, alguns torcedores precisam compreender que, uma vez dentro do Maraca, nossa função é apoiar incondicionalmente, como se cada jogador que ali estivésse fosse o maior craque do mundo, afinal, o time que está ali é o maior do mundo.
Mas, vamos ao jogo...
Desde o primeiro rolar da pelota o Flamengo já desmonstrava que o domínio da partida seria absolutamente rubro-negro. Bastaram apenas dois minutos de jogo para que Marcinho lançasse o argentino Maxi (que há muito já deveria ter voltado ao time titular) na direita do ataque. Maxi partiu, dominou e só fez o favor de dar o gol, já devidamente mastigado, para o mesmo Marcinho, que cara-a-cara com o goleiro, não desperdiçou. 1 x 0 Mengão!
Com o placar favorável e o time do Figueira pouco se lançando ao ataque, o Flamengo chegava aos poucos para ampliar o marcador. Mas como o time errava muitos passes no meio, o segundo demorou um bocado a sair. Depois de chutar por cima numa tentativa da entrada da área alguns minutos antes, Souza recebeu passe açucarado de Marcinho e, aos 36 minutos, invadiu e chutou rasteiro pra marcar o segundo.
Três minutos depois, Souza deu uma de garçom e botou Juan de cara com o goleiro Wilson. O lateral chutou com a direita, o goleiro deu rebote e a bola sobrou para o nosso homem-gol da temporada anotar o seu segundo na partida. Marcinho, da entrada da área, bateu forte no canto direito e ampliou a vantagem rubro-negra.
Ciente de que num campeonato de pontos corridos o saldo de gols é um critério de desempate importantíssimo, o Fla aproveitou o momento de pressão absoluta pra continuar investindo contra o gol dos sulistas. E Marcinho estava mesmo bendito naquela noite!
Aos 44, Leo Moura apareceu na ponta direita, com um drible sensacional tirou dois adversários da jogada, invadiu e cruzou pra trás. A bola procurou o artilheiro e ele ainda teve que chutar duas vezes pra estufar a rede mais uma vez. Era o 3º do Marcinho e o 4º do Mengão. Flamengo 4 x 0 Figueirense.
Veio o intervalo e com ele uma relaxada que já é de praxe quando o Fla abre vantagem no placar. Tudo bem que o adversário se mostrou ineficaz durante os 45 minutos decorridos até ali, mas é como eu disse: Saldo de gols é importante e não é bom facilitar.
Jogando meio preguiçoso, o Fla voltou em ritmo de jogo muito mais baixo e chegou a levar um susto num chute de Wellington Monteiro, em que Bruno espalmou e a bola explodiu na trave.
Com três alterações no segunto tempo e sem recuar a equipe em momento algum, Caio Junior tentava manter o time focado no resultado. Jonatas deu lugar a Kleberson, o jovem Eder finalmente estreou, entrando na vaga de Maxi e Obina substituiu Toró.
Das três alterações, a última acabou dando resultado.
Já no fim do jogo, aos 44 da etapa final, Obina recebeu na linha de fundo e cruzou, o goleiro Wilson ainda tentou tirar, mas a bola foi na cabeça de Souza, que marcou seu segundo gol no jogo e fechou a tampa: 5 x 0!
Com essa exibição de gala, assumimos a ponta da tabela e passamos a secar o Cruzeiro, que no domingo venceria o Fiasco da Gama num chatíssimo 1 x 0, não suficiente pra tirar o Mengão do posto majoritário.

Domingo tem o São Paulo, novamente no Maraca.
Se jogarmos metade do que jogamos contra eles na partida do ano passado, a torcida já pode contar com outra goleada.

SRN! Rumo ao Hexa!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Esse falhou!

Só pra dar uma satisfação:

Não houve análise nem comentários sobre o Fla-Flu porque eu, infelizmente, não pude assistir a este jogo.
Estava viajando para o Rio de Janeiro, onde permancerei a partir de agora, e apenas consegui escutar o segundo tempo, o que não me permite fazer comentários táticos.

Enfim... Sábado tem o Figueirense, e o Flanalisando estará a postos.

Até lá... SRN!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Uma velha obrigação


"O Brasileiro é sim, obrigação."
Assim começa a carta que o nosso Capitão Fábio Luciano recebeu de uma das torcidas organizadas do Flamengo neste meio de semana e que se refere à faixa "O Brasileiro é Obrigação", estendida nas arquibancadas do Maracanã no último sábado, na partida contra o Internacional.
O texto, o qual não vou reproduzir aqui por completo, tenta esclarecer para os jogadores a posição da torcida quanto à atual situação do Flamengo no cenário do futebol nacional e a grandeza do clube que estes representam quando sobem a campo trajando o Manto Rubro-Negro.
A carta também demonstra, de forma muito clara e direta, que a torcida não está cobrando somente resultados, mas eu diria principalmente, postura. Essa cobrança se estende aos dirigentes e demais envolvidos com a mesma intensidade. Isso fica bastante óbvio no trecho que diz:

"Esperamos sempre dos jogadores, que vestem o Manto Sagrado, honra e dedicação, mas não apenas isso. Exigimos, também, um trabalho digno por todos aqueles que estão além das quatro linhas. Comissões técnicas, diretorias e até mesmo dos torcedores."

Como não poderia deixar de ser, a trágica derrota do último 07 de Maio não ficou esquecida. Ela é citada duas vezes durante no decorrer do texto e com isso os autores fizeram questão de lembrar que este triste episódio ainda não saiu, e nem vai, da cabeça do verdadeiro rubro-negro.
Exaltando o amor que o torcedor rubro-negro sente pelo clube, eles demonstram que a torcida deseja ver nos jogadores do Flamengo, atletas dedicados, que se doem ao máximo, assim como a própria Nação se doa ao clube. E explicam isso com as seguintes palavras:

"Acreditamos que muitos desses jogadores não têm a menor noção do que ele está representando ao jogar pelo Maior do Mundo, não sabem a dedicação de cada torcedor e seu esforço para apoiar e ver o clube do seu coração. Isso serve também para a Diretoria e comissão técnica.
Simples coisas, como os milhares de papéis picados arremessados da arquibancada para recepcionar os nossos jogadores na final do estadual, demandaram, além do valor financeiro, um sábado inteiro de centenas de apaixonados, que em suas rotinas, abrem mão de família, trabalho e outros mil compromissos para se dedicar ao Flamengo."


E completam esse mesmo parágrafo com uma frase daquelas que entram pra história e que são facilmente assimiladas e incorporadas pela Nação:

"NÓS VIVEMOS FLAMENGO, RESPIRAMOS FLAMENGO!"

Assim é o Rubro-Negro! Assim é a nossa Nação!
Não basta se dizer Flamenguista quando surge um papo numa rodinha de botequim.
A dedicação e o amor ao clube vão além do que qualquer outro pobre mortal poderá um dia compreender.
E os jogadores que não pensem que a torcida não está de olhos abertos. Para aqueles que não conhecem o tamanho da visibilidade causada pelo toque de uma caneta em um contrato com o Flamengo, o recado é bastante direto:

"Sabemos que essa pressão pode incomodar alguns jogadores, mas todos têm que saber que estar no Flamengo é estar sujeito à maior das glórias e, também, das desgraças. Aqueles que não estão preparados para tal: é melhor largar o barco agora!"

Largar o barco é uma coisa que certos jogadores nunca farão. Em primeiro lugar, pela total falta de vergonha-na-cara, atributo fundamental a qualquer bom profissional e a qualquer homem que honre as calças que veste. Até mesmo por que, isso seria assinar o próprio atestado de incompetência. Incompetência essa que já está mais do que comprovada em alguns casos.
Em segundo lugar, por que a bocada é muito boa! A cada contratação, jogadores, empresários e, por quê não, dirigentes, abocanham milhares, talvez milhões de Reais dos cofres rubro-negros.
Porém, seja qual for o elenco e seja qual for a corja que se esconderá entre cargos administrativos na política do Mais Querido, o mais importante é que a torcida já se comprometeu a continuar apoiando, mesmo mantendo as cobranças. Segundo a carta, a tal faixa vai permanecer lá até que o Flamengo conquiste novamente o Brasileirão. Mesmo que isso demore (bate na madeira) mais 15 anos.
A carta se conclui com o pensamento que todo rubro-negro tem quando lembra de nossas últimas campanhas no Brasileiro, que com excessão de 2007, foram todas de razoável para baixo:

"essa conquista está engasgada há mais de uma década e chegou a hora de gritarmos: Hexacampeão!"

O espírito tem que ser esse mesmo: Apoiar sempre, exigir sempre! Satisfazer-se com mediocridade, nunca!
Como eu já disse lá em cima: Assim é o Rubro-Negro! Assim é a nossa Nação!


Pra quem quiser ler o texto na íntegra, abaixo o link para o site oficial da torcida Urubuzada, responsável pela faixa e pela carta:

Divulgação da carta em Nota Oficial, no site da torcida Urubuzada.


SRN! Rumo ao Hexa!

domingo, 25 de maio de 2008

Enfim, o Flamengo de Caio Jr.


Depois de duas rodadas jogando ainda com jeito de Joel Santana, nosso treinador, Caio Jr., finalmente começa a dar a sua cara ao Flamengo.
Com as saídas de Ibson e Kleberson, o Mais Querido entrou em campo contra o Internacional, pela terceira rodada do Brasileirão, usando uma incomum formação 4-3-3, disfarçada de 4-4-2.
Marcinho, que na formação tática foi recuado para o meio, atuou na verdade como um terceiro atacante, abrindo o jogo nas pontas, sempre invertendo o lado com Diego Tardelli. Enquanto isso, Souza pôde permanecer mais próximo da área, em busca dos gols que tanto vêm lhe fazendo falta.
Já no início da partida, deu pra notar claramente que o esquema do "Tiozão" Caio Jr. tinha um ponto fraco: Faltava um meia de ligação. Jogando com três volantes, Jailton, Toró e Cristian, o Flamengo não criava com qualidade e, aos poucos, o Internacional foi tomando conta da partida.
Os erros de posicionamento da defesa rubro-negra também eram evidentes. Tanto que, aos 20 minutos de jogo, o atacante Fernandão (1,90m) cabeceou tranquilo e com muito perigo para o gol de Bruno. Seu marcador era o franzino e não tão alto, Ronaldo Angelim, de 1,77m. Por sorte, essa parou nas mãos do nosso Muralha.
Como não acertava os passes e detinha pouca posse de bola, o Mengão só chegou à meta colorada aos 22 minutos, em chute rasteiro de Leo Moura, defendido pelo goleiro Renan.
Com o passar do tempo e com a atuação apagada da equipe, a Nação começava a demonstrar sua tradicional impaciência, principalmente com o volante Jaílton, que errava quase tudo o que tentava fazer.
A gota d'água veio aos 33 minutos: Ligação direta do goleiro Renan com o meia Alex, que toca para Nilmar, livre, bater na saída de Bruno. Internacional 1 x 0 Flamengo.
O Fla parecia perdido em campo, mas ainda no primeiro tempo conseguiria empatar o jogo numa linda bicicleta de Diego Tardelli. Só que era o Flamengo e, como nada é fácil quando se trata do Mengão, o atacante rubro-negro estava em posição irregular e o gol foi corretamente anulado pelo árbitro Evandro Rogério Roman.
Após descer para o intervalo em desvantagem, o Flamengo volta à campo parecendo ter tomado uma boa chacoalhada no vestiário e com uma mudança importante para a história do jogo: Saiu Jaílton, entrou Jonatas. Não que o Jonatas tenha sido a salvação rubro-negra na partida, mas a presença do meia melhorou substancialmente o toque de bola do Mengão.
Não demorou muito e a mudança tática, aliada à uma impressionante mudança de postura, mostrou que o Flamengo não estava morto. Aos cinco minutos, Juan cobra falta pela direita do ataque, Fábio Luciano toca e a bola sobra para Marcinho, sozinho, empatar a partida.
Era o ânimo de que nós precisávamos!
Um pouco depois, em mais uma boa jogada, Diego Tardelli, que já incomodava bastante a defesa do Inter, invadiu a área colorada e driblou o goleiro Renan, sendo derrubado em seguida. Mas o árbitro não marcou o pênalti, pois a bola sobrou livre para Souza, que enfim, se livrou do jejum de quase dois meses sem marcar.
Após a virada, o técnico Abel Braga resolveu colocar em campo um conhecido da torcida rubro-negra, o meia Andrézinho, que substituiu Jiparaná, para tentar dar mais qualidade à posse de bola do time gaúcho. E funcionou! O jogo ia muito bem para o Mengão, mas como já é de costume quando a equipe está à frente no placar, a zaga relaxou e Nilmar invadiu livre a área rubro-negra. Toró, responsável pela marcação de Nilmar na jogada, parou pedindo impedimento. O juiz mandou seguir e Nilmar fez a festa: driblou Bruno e tocou para o gol, vazio... Opa! Nem tão vazio assim... Leo Moura, em uma demonstração incrível de raça e força de vontade, salvou com um carrinho o que seria o empate colorado.
Aquilo era tudo o que a Nação Rubro-Negra precisava ver! Raça, empenho, dedicação...
Daí até o fim do jogo o apoio foi incondicional e o Flamengo não perdeu mais o domínio da partida. Caio Jr. tirou Marcinho, que já havia sentido uma pancada recebida no primeiro tempo, e colocou Renato Augusto. O camisa 10 entrou bem no jogo, mas demonstrou que ainda precisa adiquirir ritmo para voltar a ser titular. O Mais Querido só não ampliou o placar porque Obina, que havia entrado no lugar de Souza, por duas vezes não conseguiu finalizar, chegando a ter esboçado a tentativa de uma bicicleta em uma jogada de bola aérea. Tudo bem, era o Obina...

Então, ficou nisso mesmo: Flamengo 2 x 1 Internacional, numa virada grandiosa que mostrou que a mão do técnico faz muita diferença na postura e na atitude que a equipe demonstra em campo.

Como se não bastasse o nosso ótimo resultado, com a derrota do Náutico para o Grêmio em Porto Alegre, voltamos à liderança do campeonato. Agora é secar o Cruzeiro e o Atlético-PR, que precisam vencer seus jogos para chegar no topo.


Análises Individuais da Partida:


Bruno: Quando exigido, mostrou a segurança de sempre. Sem culpa no gol do Inter.
Leo Moura: Apoiou pouco no primeiro tempo, mas melhorou bastante no segundo. Foi aclamado pela torcida após salvar um gol que já parecia concretizado pelo ataque do Inter.
F. Luciano: Bobeou na jogada do gol, pois não cobriu a investida de Angelim. No mais, atuou com a firmeza e a segurança de costume. Levou um cartão bobo ao reclamar com o árbitro e já está pendurado.
R. Angelim: Nenhuma falha individual relevante, mas no primeiro tempo não conseguiu acertar o posicionamento com seus companheiros de defesa. No segundo, segurou bem o ataque colorado.
Juan: Bem no apoio ao ataque, cobrou a falta de onde surgiu o primeiro gol. Levou um cartão desnecessário por insistir em reclamar com o árbitro. Precisa trabalhar seu temperamento.
Jaílton: Mal na marcação e na saída de bola, acertou pouquíssimo enquanto esteve no jogo. Em descrédito com a torcida, corre sério risco de perder a vaga no time titular.
Jonatas: Entrou no lugar de Jaílton e fez o time ganhar em qualidade e posse de bola. Cansou no final, talvez pela falta de ritmo, mas parece ter agradado a Caio Jr.
Cristian: Bem na marcação, só pecou no toque de bola. Foi o que mais errou passes no jogo, ao lado de Juan. Ambos com 6 jogadas desperdiçadas.
Toró: Perdido em campo no primeiro tempo, acompanhou a melhora geral da equipe no segundo. Parece não ter função em campo quando não é necessário atuar na marcação individual. Bobeou pedindo impedimento em jogada de Nilmar e quase entrega o resultado.
Marcinho: Bem no apoio, dividiu com Tardelli a responsabilidade de buscar o jogo nas pontas. Demonstrando o oportunismo de sempre, apareceu sozinho para marcar o primeiro do Fla. Saiu sentindo o quadril, no segundo tempo.
Renato Augusto: Entrou bem no jogo, participando ativamente da criação das jogadas de ataque. Sentiu um pouco a falta de ritmo, mas ainda é uma boa opção para o técnico Caio Jr.
Diego Tardelli: Em noite inspirada, participou de quase todas as jogadas de ataque criadas pelo Flamengo, principalmente no segundo tempo. Quase fez um golaço, driblando o goleiro Renan, mas foi derrubado na jogada. Deixou um de bicicleta, em posição irregular, que foi corretamente anulado.
Souza: Fez as pazes com o gol depois de um jejum de 8 jogos. Pouco produtivo no primeiro tempo, foi oportunista e aproveitou sobra de bola em jogada de Diego Tardelli. Se voltar a marcar gols regularmente, dificilmente sai do time titular.
Obina: Entrou no fim do segundo tempo no lugar de Souza e pouco fez pra ajudar. Não participou de nenhuma jogada que desse resultado e deu a impressão de ter entrado "já cansado". Vai ter que se empenhar muito pra ganhar vaga nesse time.


Caio Jr.: Arriscou ao entrar em campo com uma formação de pouca criatividade no meio-campo. Sacudiu o time no intervalo e acertou ao substituir Jaílton por Jonatas. Precisa dar oportunidade a outros reservas que estão esquecidos na Gávea.

Bem-vindo ao FLAnalisando!

A finalidade principal deste blog é analisar os jogos de futebol profissional do Clube de Regatas do Flamengo, através da visão de um torcedor que se considera muito apaixonado pelo clube.
Outros assuntos relevantes a respeito do Flamengo poderão ser tratados no blog, desde que este que vos escreve esteja suficientemente a par dos acontecimentos, visando reduzir ao mínimo possível as bobagens que aqui possam ser ditas.

O FLAnalisando foi criado em 25/05/2008 e esta data foi escolhida por dois motivos:

1º. Apesar de já ser uma idéia antiga, minha vontade era estrear o blog analisando uma boa vitória, num momento em que o time estivesse atravessando uma fase tranquila e promissora.

2º. Esta é a data do meu aniversário e, dessa forma, não esquecerei a data de aniversário do blog.


Espero que todos os que aqui chegarem, intencionalmente ou por acaso, possam desfrutar de uma leitura agradável, interessante e que expresse sensações e pensamentos compatíveis com a alegria de ser rubro-negro.

Obrigado pela presença!

Saudações Rubro-Negras!


Quem Sou Eu?

Nome: Paulo Roberto Barbosa Jr
Idade: 25 anos
Natural de: Rio de Janeiro - RJ
Residência em: Nilópolis - RJ

Resumo Pessoal:
Flamengo desde antes de nascer, comecei a experimentar verdadeiramente a alegria de ser um rubro-negro apaixonado aos 9 anos de idade, vendo o vovô-garoto Junior Capacete sapecar o Botafogo em pleno Maracanã, na final do Brasileirão de 1992.
Daquele momento em diante não havia mais nada que me fizesse enxergar outras cores que não o vermelho e o preto do nosso manto sagrado.
Devido à minha tenra idade na ocasião, não pude comemorar os títulos conquistados por Zico e cia, mas tive o prazer de vivenciar diversas conquistas, entre as quais destaco o Penta-Vice imposto ao nosso rival íbero-carioca, Vasco da Gama, entre os anos de 1999 e 2006.


Rumo ao Hexa! SRN!


Contato

flanalisando@gmail.com

flanalisando@hotmail.com


Links Rubro-Negros

C. R. Flamengo - Site Oficial
FLA TV
FlaBoutique - Loja Oficial
FlaEstatística
Zico Na Rede
Site do Júnior
Raça Rubro Negra RRN
Torcida Jovem do Flamengo TJF
Urubuzada UBZ
Notícias - Globoesporte.com
Notícias - Lance!Net
Comunidade Oficial - Orkut
Comunidade Alternativa - Orkut


Blogs Parceiros

Urublog - Arthur Muhlenberg
Blog da Nação - Gustavo Neves
Ser Flamengo É - Renato Mansur
Blog Flamenguista - Lucas Martins